Após uma recente reunião ministerial, o ministro Fernando Haddad soltou nota com 25 prioridades a serem perseguidas e metas definidas para até o fim do mandato de Lula no fim de 2026, ano que vem, portanto.
Como restam 24 meses para o final da jornada petista, em aritmética simples, o ministro da fazenda teria que apresentar algo relacionado a estas prioridades imediatamente, e daí sucessivamente, apresentar uma ou mais prioridades por mês, meta definida por ele próprio e devidamente registrada e espalhada pela imprensa.
A julgar pelo desempenho do ministro nestes 24 meses de governo, que pouco, ou quase nada foi apresentado, as chances de lograr êxito nestas dúzias de prioridades são remotas.
Nestes 24 meses de governo, o ministro da fazenda e sua fiel escudeira do planejamento, Simone Tebet, não fizeram outra coisa se não sair à caça de dinheiro para cobrir os rombos das contas públicas. Como não conseguiram, as contas estão no cheque especial, pagando juros altos e subindo.
Assim, as possibilidades de lograr êxito nesta nova empreitada são próximas de zero. Para piorar, Haddad falou novamente em isenção de IR para salários de até R$ 5.000,00 mensais, que vai provocar novo rombo nas contas públicas, onde o ministro espera tapar taxando grandes fortunas, “tributando milionários”, ele disse.
A mesma ladainha de sempre, cantada à exaustão, sem nunca ter tido sequer um estudo dos resultados desta ineficiente cantilena.
Ou será que não tem mais nada, nenhum projeto, mesmo que mirabolante para apresentar ao país?
É bem provável que seja só mais um calhamaço de ideias inexequiveis, apresentado após uma reunião para tentar, por meio de um marketing duvidoso, convencer a sociedade, os investidores e financiadores dos títulos do governo, cujos juros de 10 anos, já estão em 15% e subindo.
As metas do sr. Haddad são, portanto, ambiciosas, e que lembram sua colega de partido, a ex presidente Dilma Rousseff, que disse esta pérola incompreensivel:
“Nós não vamos colocar uma meta”.
“Nós vamos deixar uma meta aberta”.
“Quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta”… (??!!).
Boa sorte, ministro.
T&D
na defesa do Agro