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EDITORIAL – O AGRO MERECE RESPEITO

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“Se plantando, tudo dá”…
Pero Vaz de Caminha, em carta, disse isso a Dom Manuel, rei de Portugal, nos idos do descobrimento, em 1500, ao se referir a fertilidade do solo da nova colônia portuguesa, o Brasil.

O padre Caminha tinha razão, tanto é verdade que, hoje, o Brasil lidera as exportações mundiais do agro em diversos produtos.

Na soja, tem 55% do mercado mundial, lidera também em carnes; café é de longe o maior produtor e exportador do mundo; açúcar 45% do mercado mundial, em laranja e em suco, 75% do mercado, para simplificar, de cada 1 litro de suco laranja consumido no mundo, 750 ml, ou mais, são brasileiros e do estado de São Paulo.

Os números não param por aí, temos algodão com presença fortíssima no mercado mundial, mais o tabaco e para adoçar ainda mais nosso agro, somos fortíssimos produtores e exportadores de mel, nossa apicultura também é de ponta.

E temos potencial para sermos ainda melhores, como é o caso do amendoim, que apesar de uma produção ainda baixa, aproximadamente 1 milhão de toneladas, a cultura leguminosa vem crescendo rapidamente, hoje concentrada no estado de SP, com quase 90% da produção, está avançando rapidamente para o centro oeste, em MS, MT, MG (Triangulo), e GO.

No estado de SP o amendoim está deixando de ser uma opção de rotação de cultura para ser o principal cultivo, e atraindo produtores de outros estados do centro-oeste.

Uma notícia realmente muito boa para o Brasil, que poderá, rapidamente tornar-se também um dos maiores exportações do grão; no óleo de amendoim, muito demandado na industria farmacêutica, já somos os primeiros.

O agro é uma atividade primária, e como tal deve ser encarado com seriedade, pois sem o primário, não teremos o secundário, o terciário, portanto, deve ser tratado com mais respeito, cuidado e incentivo, haja vista ser a garantia de entrada de divisas e comida no prato.

Mas o governo atual faz exatamente o contrário e criminaliza a produção de alimentos. Isso sim é um crime de lesa pátria, um suicídio, na verdade.

No plano geral, as frustrações de safra estão provocando recuperações judiciais em cadeia no setor, desde produtores familiares a grandes áreas e empresas que não estão suportando a pressão por vários motivos, entre eles, juros altos em decorrência de descontrole fiscal.

Surgem no horizonte velhas ideias, como securitização das dividas dos produtores, que, obviamente, não vão resolver os problemas, haja vista que o modelo do agro de hoje é muito diferente de décadas passadas.

Como atividade primária, o agro brasileiro não tem recebido o tratamento que merece pelo governo atual, mais preocupado com a imagem do presidente, sua verborragia inconsequente e sua total inaptidão administrativa.

Sem a atividade primária, não haverá a secundária e a terciária.

O agro é a garantia de tudo.

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