Em novembro, o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) apresentou um aumento de 0,52%, impulsionado principalmente pelos preços dos alimentos, mantendo a mesma taxa do mês anterior. Com esse resultado, o IGP-10 acumula uma deflação de 3,81% nos últimos 12 meses, comparado a uma queda de 4,88% registrada em outubro, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.
A expectativa, de acordo com pesquisa da Reuters para a leitura mensal, era de um avanço de 0,52%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do índice geral e mede a variação de preços no atacado, teve um aumento de 0,60% em novembro, ligeiramente abaixo do índice de 0,61% registrado no mês anterior.
Apesar da estabilidade na taxa de variação, o índice ao produtor registrou um aumento nos preços dos produtos agropecuários (de -1,41% para 0,65%) e uma desaceleração nos produtos industriais (de 1,34% para 0,58%), como observado por André Braz, coordenador dos índices de preços. Ele destacou que houve crescimento nas taxas de variação das lavouras temporárias, lavouras permanentes e pecuária, explicando a aceleração da taxa no grupo Alimentação componente do Índice de Preços ao Consumidor.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), responsável por 30% do índice geral, apresentou um aumento de 0,39% em novembro, em comparação ao avanço de 0,25% registrado em outubro. O grupo Alimentação superou a queda de 0,61% observada no mês anterior, registrando um aumento de 0,40% em novembro.
Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,18% em novembro, representando uma desaceleração em relação ao aumento de 0,36% registrado em outubro. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil no período compreendido entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
Fonte Reuters