Outra idéia estapafúrdia surge no seio do lulopetismo. Seus geniais dirigentes insistem na ideia nada democrática de regular as redes sociais, especialmente neste momento em que as big techs estão alinhadas ao presidente Donald Trump.
Tudo pela democracia, dizem. “Afinal, justificam, se ninguém fizer alguma coisa a desinformação tomará conta da população”, então é urgente conduzir e tutelar os “cidadões”, como disse a primeira dama.
Lula já começou a campanha para 2026 sem que o zeloso TSE, tão cioso de suas atribuições, tenha dito uma palavra sequer, mostrando o quanto ama seu parceiro no executivo.
O marqueteiro de campanha, agora ministro, Sidônio Palmeira, orientou para a necessidade de criar “uma corrente positiva nas redes sociais” para melhorar a popularidade de Lula na campanha para presidente já iniciada e acompanhada em silencio obsequioso pelo TSE.
Soa bastante estranho que o marqueteiro queira uma corrente positiva nas redes sociais para promover Lula enquanto, ao mesmo tempo, o executivo mui democrático queira regular as redes sociais.
A falta de raciocinio lógico destes homens beira as raias do imponderável.
Precisam das redes sociais para campanha, e vão censurá-las?
Se conseguirem algo com esta iniciativa contra as redes sociais, acham que terão algum benefício das mesmas em sua campanha presidencial já iniciada?
Apenas para lembrança, caso tenham memória curta, o atabalhoado “PL das Fake News” foi sepultado em 2023, e o governo, agora caindo pelas tabelas, resolveu ressucitá-lo, assim, sem mais nem menos, como se tivesse alguma chance de êxito, dado o momento que vivemos com a eleição de Donald Trump.
Precisam desesperadamente das redes sociais, mas querem regulá-las, censurá-las?!
A falta de lógica no raciocínio é assombrosa.
O QI é de lesma.
João Batista Olivi
