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Brasil de Lula também é contra Israel

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Você pode ser um tirano dentro da sua casa, mas se ela for atacada, você tem não só o direito, mas o dever, de se defender.
Pode se discutir os maus adjetivos de Israel, mas ele foi atacado de surpresa por um grupo, cujas qualidades são bem mais duvidosas (tanto é verdade, que a inteligência Israelense não fazia a menor ideia que poderia acontecer, e nesse caso tem sim o direito de se defender, e é disso que se trata), portanto, os EUA têm razão na decisão de veto a proposta do Brasil no Conselho de Segurança da ONU.
Em declaração recente, Mahmoud Abbas, disse que as ações do Hamas não representam o povo Palestino, portanto o grupo não é oficial, e é considerado terrorista pelo mundo todo, inclusive pela autoridade Palestina.
A proposta do Brasil, ao não levar em consideração o direito de defesa de Israel é realmente bem estranha.
Israel é um estado oficialmente reconhecido, e o Hamas não representa sequer o povo Palestino, como disse Mahmoud Abbas.
A diplomacia deve se ater ao oficial e ao bom senso, coisa que a proposta do Brasil está longe de ser.
Não custa lembrar que o Brasil tem a diplomacia oficial, comandada por Mauro Vieira, e a paralela de Celso Amorim, isso deixa as posições diplomáticas Brasileiras sempre na desconfiança.
Isso é fato.
Abordar questões humanitárias só faz aumentar as dúvidas quanto as posições do Brasil, que no caso de Cuba, Venezuela, Nicarágua, e principalmente na Argentina, onde mais de 40% da população foi jogada na pobreza pelo atual regime, que é apoiado pelo governo Brasileiro, e que deseja sua continuidade, onde ficam as questões humanitárias nestes casos?
As rivalidades entre Judeus e Árabes são milenares, sempre existiram, vão continuar existindo, e estarão sempre no debate, com ou sem acordos de paz, e o caso em questão trata se exclusivamente de direito de defesa, portanto, os EUA estão certos na decisão de veto ao relatório do Brasil que deixa de lado um direito humano absoluto.
Aliás, não só humano, até animais que não tem diplomacia, se defendem para preservar a vida.
Outrossim, parece claro que é bem mais seguro, e interessante do ponto de vista diplomático, manter boas relações com Israel, do que com um grupo duvidoso, não reconhecido inclusive pela autoridade Palestina.
Isso até o mais incauto sabe, mas o governo Brasileiro ainda está na dúvida.
Ocupar a presidência interina do Conselho de Segurança da ONU com uma diplomacia oficial, e outra paralela é, no mínimo temerário.
O Brasil está andando para trás em todos os campos com muita rapidez, e a diplomacia precisa conquistar respeito, precisa abrir, e não fechar portas. Mas não parece ser o caso do Brasil, é uma pena.
Pobre Brasil, pobre pátria minha.

T&D

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