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Brasil terá 3ª maior safra de café da história

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Em 2023, o Brasil alcançou sua terceira maior colheita de café da história, apesar de uma redução na produção de grãos canéforas, que foi mais do que compensada por um aumento na colheita do arábica, a variedade dominante nos cafezais brasileiros, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou nesta quarta-feira. A Conab projetou a safra de café no maior produtor e exportador global em 54,36 milhões de sacas de 60 kg, uma pequena queda em relação à previsão de maio, que era de 54,74 milhões de sacas.

Apesar disso, a produção de café do país, que já havia colhido mais de 95% da safra até o final de agosto, deverá crescer 6,8% em comparação com 2022, o que deve impulsionar as exportações do país, após anos de embarques mais fracos, de acordo com a Conab.

A Conab destacou que essa produção é um recorde para um ano de bienalidade negativa e representa a terceira maior safra já colhida no país, ficando atrás apenas dos anos de 2018 e 2020, que foram de bienalidade positiva.

Após safras prejudicadas nos últimos anos devido a condições climáticas adversas, como seca e geadas severas em 2021, algumas lavouras tiveram uma inversão de ciclo devido a podas e estão produzindo bem, mesmo em um ano que seria de baixa produtividade no ciclo bianual.

Se compararmos a estimativa para este ano com o volume colhido na safra de 2021, que foi o último ano de bienalidade negativa, o aumento chega a ser de 13,9%, conforme destacado pela estatal.

A produtividade média das lavouras de café do Brasil, incluindo arábica e canéfora, deve crescer 4,8% em 2023 em relação a 2022, alcançando 29 sacas por hectare, de acordo com a Conab.

No que diz respeito ao arábica, a colheita foi projetada em 38,16 milhões de sacas, o que representa uma melhoria em relação às 37,9 milhões de sacas previstas em maio. Portanto, a safra brasileira de arábica deverá crescer 16,6% em comparação com 2022, impulsionada pela produção em Minas Gerais e São Paulo.

Minas Gerais, o principal Estado produtor de café do país, teve um desempenho notável, apresentando um crescimento de 29,5% na produção, mesmo diante dos efeitos da bienalidade negativa em muitas das regiões produtoras, de acordo com Fabiano Vasconcellos, gerente de Acompanhamento de Safras da Conab.

Por outro lado, nas lavouras de canéforas (conilon/robusta), é esperada uma queda de 11% na colheita em comparação com o recorde de 2022. A safra de conilon/robusta está agora estimada em 16,2 milhões de sacas, um volume menor do que o apurado em maio (16,8 milhões).

Essa redução é principalmente devido a uma queda de 10,8% na produtividade, causada por condições climáticas desfavoráveis, especialmente no principal Estado produtor de conilon, o Espírito Santo, que impactou parte das lavouras, principalmente nas fases iniciais do ciclo. De acordo com a Conab, essa perda no Espírito Santo não foi compensada pelos ganhos esperados em Rondônia e Mato Grosso.

Fonte: Reuters

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