O último relatório do USDA foi conservador e é provável que o próximo também seja. Há indicativos de que algumas áreas começarão a ter chuvas, o que é importante para a formação da vagem e do grão de soja. As lavouras já estão bem avançadas e a safra está duas semanas mais cedo este ano. Na próxima semana, haverá mais um relatório sobre a qualidade das lavouras. Se o USDA trouxer algum impacto grande de redução de qualidade, isso pode ajudar um pouco, mas a chance de uma reação grande começa a se perder.
A tendência é que a safra continue se delineando e, com isso, comece a recuar. No entanto, há bons fatores de suporte contra grandes baixas. Um mês atrás, o limite da baixa seria perto dos US$12, mas agora está perto dos US$13. A janela atual é entre US$13 e US$14,50 como limite de alta. Nos próximos dias, a baixa provavelmente ficará perto dos US$13.
As contratações para a nova safra brasileira e argentina melhoraram bem, assim como para a safra americana que vem com problemas. Com base no relatório do USDA, é possível estimar que a produção ficará um pouco abaixo de 103 milhões de toneladas, e não 117 milhões como apontado na oferta e demanda deste mês. No entanto, o mercado já absorveu essas informações.
Veja o quadro completo do Minuto da Soja com Vlamir Brandalizze:
