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Economistas alertam para possível “crash” do mercado perto das máximas históricas

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Apesar dos mercados estarem perto das máximas históricas, um grupo de economistas considera que a atual conjuntura é vulnerável e alertam para a possibilidade de um “crash” nos moldes do que aconteceu durante a crise de 1929.
Entre eles está Gary Shilling, veterano de Wall Street, que na última semana prognosticou uma possível recessão nos EUA até o fim do ano, apontando o enfraquecimento do mercado de trabalho como um prenúncio da perda de confiança dos investidores e uma provável queda de 30% nas bolsas.
“Toda a especulação recente reflete um excesso de confiança que geralmente é ajustado de forma abrupta”, disse Shilling ao Business Insider. “Acredito que uma recessão se instalará ainda este ano, se já não estivermos nela”, complementou.
John Hussman, Presidente do Hussman Investment Trust, também adotou uma visão negativa, sugerindo que “as condições de mercado atuais se assemelham mais a um grande pico de alta do que qualquer período no último século, com exceção talvez de 1929”. Hussman ressaltou que “avaliações extremas e condições internas desfavoráveis, entre outros fatores, sustentam essa perspectiva negativa”, e não se surpreenderia com uma queda de 65% no S&P 500, o que eliminaria uma década de ganhos e reduziria o índice para cerca de 1.800 pontos.
Menos pessimista, Roukaya Ibrahim, estrategista da BCA, estimou que uma recessão no início do próximo ano poderia desencadear uma correção de 30% nas ações, potencialmente recuando o S&P 500 para 3.600 pontos. Ibrahim destacou o decepcionante relatório de empregos de abril, que adicionou apenas 175.000 postos de trabalho e mostrou uma queda nas vagas disponíveis e nas taxas de contratação e demissão, indicando uma desaceleração econômica.
“A taxa de desemprego provavelmente subirá, alimentando os receios de uma recessão”, alertou Ibrahim.
Por fim, David Rosenberg, renomado economista, descreveu que os EUA podem entrar “sonambulamente” em uma recessão, com sinais de enfraquecimento no mercado de trabalho. “Somos frequentemente questionados sobre quando vamos admitir uma recessão iminente, mas talvez seja a hora de se perguntar quando os outros começarão a reconhecer o risco”, comentou Rosenberg em um relatório recente. Ele também chamou a atenção para a desaceleração nas métricas econômicas e nos sinais antecipados de uma desaceleração mais abrangente.

Investing.com

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