A relação dívida/PIB média na União Européia foi de aproximadamente 82% em 2023, e continua crescente, haja vista que as exigências de recursos para defesa (OTAN) e para o meio ambiente são enormes. Perto de uma dúzia de sócios do clube Bruxelas está com déficits preocupantes nas contas, e sob escrutínio. Em decorrência, podem sofrer recomendações para estancar buracos negros orçamentários. A saída, ou a receita, para curar a doença do endividamento, é sempre a mesma: corte de gastos, ou aumento de impostos.
Governos, principalmente os sociais democratas/socialistas, não gostam nem de ouvir falar em cortes de gastos. Então, resta sobrecarregar a sociedade aumentando impostos que, via de regra, reduz o poder de compra. Em consequência haverá queda na atividade econômica, e, obviamente, queda de arrecadação, um ciclo pernicioso conhecido nas teorias econômicas de quem tem os pés no chão, mas desconsiderado pelas teorias de prancheta dos socialistas, que vivem no mundo da lua.
Aqui no nosso Brasil varonil, a receita para alargar o buraco negro do endividamento entrou em curso em 1° de Janeiro de 2023, e está indo muito bem com apoio do establishment, que fez das tripas coração para eleger o governo atual, e, com isso, deletar o Brasil do superávit de 2022, para descontrole total das contas públicas dos dias de hoje.
A saída perpetrada por eles, socialistas, é o aumento de impostos, para tentar, isso mesmo, tentar equilibrar as contas públicas, coisa que não vai acontecer, tendo em vista o modelo administrativo do governo atual, que acha que dinheiro cai do céu, como o maná da travessia do deserto.
O Brasil terminou o ano de 2022 com superávit de aproximadamente R$ 55 bilhões, acontecimento raro na nossa história economica, e um feito quase heróico se levarmos em conta as despesas com a pandemia.
Vamos imaginar que o Brasil continuasse obtendo superávit, e tivesse hoje R$ 120 bilhões em caixa, estaríamos em situação de fazer as reformas necessárias, haja vista que não se reforma nada sem dinheiro para bancar os custos.
Além disso, estaríamos em excelentes condições perante o mundo, com dinheiro em caixa suficiente para incentivos e investimentos em produção e produtividade. Dessa forma, poderíamos escolher onde e em que investir.
Mas não foi isso que aconteceu, e, inexplicavelmente, os socialistas trouxeram de volta para o governo a irresponsabilidade na administração pública, e hoje, o Brasil está às voltas com a total desconfiança na economia, na política, e nas relações internacionais, o pior dos mundos, um cáos.
A gastança desenfreada, somadas à insegurança jurídica e o trágico caminho da diplomacia, cairão sobre a sociedade como uma praga de gafanhotos, destruindo tudo pela frente.
Apesar dos avisos, muitos não acreditaram no vaticínio, e ainda apoiaram a volta do governo… e na volta dos gafanhotos. Hoje é o que temos sobre nós.
Urge, portanto, libertarmo-nos dessa praga. Começando pela retomada do superávit fiscal.
T&D