Após a comprovação da cumplicidade, não adianta desconversar e nem abandonar o barco no meio da tempestade…, tem que continuar a navegar, mesmo correndo risco de morrer afogado.
Oficialmente, o governo brasileiro apóia a eleição na Venezuela, uma ditadura sanguinária e impiedosa que já destruiu o país vizinho.
Quem apóia o governo brasileiro, também está de acordo com suas ações e decisões, portanto, estão apoiando o resultado da eleição na Venezuela, e obviamente, apóiam ditaduras.
Durante a campanha de 2022 no Brasil, era comum nas bancadas de jornalismo, usarem expressões que atacavam o candidato derrotado de “flertar com a ditadura”, e “dialogar com o autoritarismo”…, diziam isso, feito o coringa, aquele adversário do batman, e sorriam a não poder mais.
As cacatuas e os papagaios da imprensa repetiam essas expressões ad nauseam, e faziam campanha para o atual governo, que foi eleito sem que as comprovadas ligações com ditaduras fosse sequer mencionada, e, inclusive, imagens de Lula com ditadores foram proibidas de serem veiculadas na campanha.
Hoje, como já era sabido, o governo eleito demonstra todo seu apreço não só em dialogar e flertar, mas em apoiar diretamente ditaduras, mas, talvez estrategicamente, as cortes superiores, assim como a imprensa, não estão vendo essa ligação do governo com ditaduras. As cacatuas e os papagaios das bancadas de jornalismo estão caladinhos, parecem estar na muda de penas, com a febre do silêncio da cumplicidade.
Hoje é sabido de cor e salteado quem realmente flerta com a ditadura, e dialoga com o autoritarismo…, mas as expressões de impacto e as risadas do coringa não aparecem mais nas bancadas de jornalismo.
A imprensa brasileira apoiou a volta da esquerda autoritária ao poder no Brasil, e conseguiu. Portanto, é cúmplice de todo o autoritarismo presente aqui, e seus principais jornalistas também são apoiadores de ditaduras como a da Venezuela.
“Por um punhado de dólares” estão cumprindo a rigor o trato comercial, e empurrando o Brasil para a escória do mundo.
Alguns, apenas pró forma, até arriscam umas notinhas de rodapé criticando o governo, mas estão atolados até pescoço com o desmanche que está em curso no Brasil.
As cacatuas e os papagaios da imprensa, ao invés de risadas, estão chorando diante do tribunal popular, tentando representar o papel de inocentes que foram enganados e não sabiam de nada.
Mas foi tudo de caso pensado, cuidadosamente premeditado.
Foi doloso, com requintes de deboche.
São cúmplices do autoritarismo e das ditaduras.
Estes são os fatos, ou melhor, são as provas do crime de lesa pátria que está em curso.
A imprensa finge de democrática, mas apóia ditadores.
T&D