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EDITORIAL – Depois que passa a procissão

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Marco Licínio Crasso foi o homem mais rico de Roma, mas cometeu um erro.., em conseqüência, perdeu a batalha para os Partas, perdeu a vida, e foi o que ficou para a história.
Um erro crasso significa falta de planejamento, em geral, decisões açodadas, infantis, e até mesmo senis.
O mundo caminha para uma mudança geopolítica muito ruim.
Após a 2a guerra mundial, época mais mais rica de todos, o conflito teve papel fundamental de recuperar o velho mundo destruído, tanto financeira, como politicamente.
Quem nunca ouviu, ou se lembra da famosa expressão, “Mr. tear down this wall”
O mais rico do mundo, os Estados Unidos, ajudaram na recuperação do pós guerra, defendendo as liberdades, e a democracia.
Eis o líder que deveríamos, e seguimos de olhos fechados.
Perfeito.
Mas um líder tem que prestar muita atenção para não perder a liderança, tem que estar muito atento, senão…
As mudanças geopolíticas estão aí, escancaradas.
Vejamos a situação da América Latina, que hoje está dominada pelos partidos de esquerda, curiosamente chamados de “progressistas”.
Argentina, Colombia, Bolivia, Chile, Nicarágua, Venezuela, e Cuba, que dispensa comentários.
Todos esses países estão com as economias debilitadas, e as populações sofrendo privações de liberdade, e de gêneros de primeira necessidade, o pior dos mundos, um caos.
E todos esses países tem algo em comum, são administrados pela “esquerda democrática progressista”.
Aqui no Brasil, há um esforço gigantesco, homérico, em trazer de volta ao poder a “esquerda democrática”, que, em um passado bem recente, afundou o país na corrupção, e destruiu a economia, coisa que está acontecendo atualmente na América Latina.
Digamos que esse progresso democrático volte ao poder no Brasil, pois, tudo é possível, haja vista que as forças poderosas do establishment estão trabalhando incansavelmente para isso, que, se acontecer, toda a Amém Latina estará nas mãos da “esquerda democrática”
Pois bem, digamos que isso aconteça, quem será, ou serão os fornecedores de armas e tecnologias para a América Latina de bandeira vermelha, e ainda de brinde levará a Amazônia?
A resposta é fácil, é pública e foi dada em um encontro “democrático” do Grupo de Puebla, no México, entre os dias 30/11, e 02/12/21, e foi assim:
“Uma America Latina sem os EUA, e o Canadá”
“O triunfo de Lula no Brasil vai mudar a ordem internacional”…
A quem interessa mudar a ordem internacional?
Certamente não interessa ao mais rico de todos, que ajudou na recuperação do pós guerra, pediu a derrubada do muro, lutou, exigiu, e ainda exige as liberdades democráticas, mas está perdendo a liderança.
Se sabemos a quem, historicamente não interessa a América Latina de bandeira vermelha, então, por dedução, sabemos a quem interessa.
Interessa a alguém que quer a liderança.
Ao líder, e o mais rico de todos, não é permitido erros crassos, sob pena de perder a liderança, a cabeça e sacrificar os filhos.
Marco Licínio Crasso era o mais rico de todos, mas cometeu um erro, foi derrotado pelos Partas, inferiores numericamente, militarmente e financeiramente.
Ser o mais rico de todos, ter mais dinheiro, não foi suficiente para evitar o erro fatal.
E foi assim que ele entrou para a história, por causa de um erro.
Um erro crasso.
Como diz no Eclesiastes, 3, “ o que é, já foi”, e a história parece estar se repetindo, o mais rico de todos, cometendo não só um, mas vários erros crassos, perdendo a liderança, e também entrará para história como se fosse Marco Licínio Crasso dos dias atuais.
Como dizia meu pai, “depois que passa a procissão, não adianta tirar o chapéu”.
(OBS: Editorial publicado na 1a semana de outubro de 2022).

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