A história é repleta de exemplos que o planejamento central não funciona, e via de regra, leva os países que o adotam a falência.
Os exemplos são tantos, que deveriam servir de aprendizado, e o modelo centralizador abolido e expurgado das administrações públicas para sempre.
Mas não é o que acontece no Brasil de hoje, que caminha na direção de tudo que há de mais nefasto na administração pública.
O modelo adotado no Brasil hoje, é claramente intervencionista, o mesmo que já deu errado em um passado recente, trazendo consequências desastrosas para a economia e para a sociedade.
Os exemplos catastróficos desse passado recente, que ainda estão vivos na memória, em pouco mais de um ano de governo atual, já dão sinais negativos, como saúde e segurança pública beirando o colapso, déficit público descontrolado, uma avalanche de recuperações judiciais e falências, fechamento de centenas de unidades de grandes redes varejistas, e consequentemente, desemprego, a pior situação para qualquer cidadão, que perde a dignidade e a esperança no futuro.
É humilhante viver de esmolas.
O intervencionismo estatal nas empresas públicas, também é um
problema sério, que faz o capital desacreditar que terá o retorno desejado aos investimentos, e na desconfiança, preferem não arriscar.
Não há argumentos sólidos que justifiquem o modelo intervencionista, o estado não é capaz de prover a sociedade de suas necessidades, pois o coletivismo não leva em consideração valores de mercado, o cálculo financeiro é adulterado, e o dinheiro do contribuinte é jogado fora, como já está acontecendo no Brasil.
O modelo intervencionista do Brasil de hoje, é mais Brasília, e menos Brasil, e os resultados dessa centralização já começam a se mostrar extremamente negativos, e pelo andar da carruagem, vão piorar ainda mais.
Mas as discussões no Brasil de hoje, não levam em consideração a economia, e menos ainda os efeitos negativos sobre a população, especialmente os mais pobres.
As discussões que permeiam no governo, e na imprensa, são o ex presidente da república, e a suposta democracia que venceu.
Enquanto isso, o naufrágio é iminente, e aí, haverá choro e ranger de dentes, principalmente entre os mais pobres.
Infelizmente.
T&D