Penduricalhos, rachadinhas, auxílio disso, auxílio daquilo, jetons e mais uma dezena de bugigangas as figuras públicas atuais usam como justificativa para a tomada do erário, sem o menor constrangimento.
O Brasil realmente é um país rico, muito rico.
Rico, divinamente rico, para sustentar uma casta de semideuses que vivem nababescamente às custas de uma população pobre, sem instrução e dependente das migalhas do assistencialismo estatal, que mantém o ciclo da pobreza por gerações, à perder de vista.
Recente, tivemos um caso escandaloso de uma “magistrada” que concedeu a si própria e a seus pares, o auxílio peru de natal de R$ 10.000,00.
Uma verdadeira alienação da realidade de um país pobre e sem instrução, mas tudo devidamente dentro das “legalidades”.
Dentro da mais estrita legalidade, mas à anos luz da moralidade.
Aliás, moralidade parece um vocábulo inexistente nos poderes da república, e o poder judiciário, que deveria ser e parecer probo, não parece. Donde se conclui que não é nada parecido com probidade o que rege a suprema corte do país.
Levantamento de 2020 apontava que a somente suprema corte contava com 2.800 funcionários!
Assim, cada ministro possuia entre 30 e 40 assessores. Absurdo dos absurdos, elevada à 10a potência.
A desfaçatez é algo que não existe comparação não história da humanidade.
Se examinarmos, os faraós egípcios não tinham nada que se aproximasse da suprema corte brasileira.
A proposta orcamentaria da suprema corte para 2025 é de 953 milhões de reais, quase um bilhão!, para uma rotina para lá de faraônica e cujos resultados são para lá de controversos, para ser eufemista.
São mais que faraós, pelo menos é assim que se sentem e se comportam.
O caso desta magistrada do auxílio peru de natal é só a ponta do iceberg das imoralidades que reinam no Brasil da jabuticaba e das grandes veredas.
Recente, uma de Suas Excelências foi ao exterior para assistir a um evento esportivo com dinheiro do contribuinte, pagando, inclusive, os serviços de seguranças privados para assegurar a integridade de S. Exa.
Não pára por aí o rol de imoralidades da suprema corte, que beira ao imponderável…, na verdade, beira as raias da loucura.
O cidadão comum, especialmente os menos privilegiados, é que bancam estes privilégios escandalosos.
Sim, os cidadãos e cidadãs que saem de casa para o trabalho, antes do nascer do sol, e só retornam quando a lua está alta no céu, são os humilhados do parque é que bancam estas imoralidades e são jogados às feras no teatro da vida amargurada, sem nenhum privilégio sequer, sem nem mesmo ter onde repousar a cabeça durante a noite e sem ter como se sustentar.
O faraós da suprema corte querem ver o espetáculo das vidas sendo ceifadas, dando gargalhadas e dizendo em alto e bom som: “perdeu manes!!!”
T&D
na defesa do Agro!