O Brasil já viveu um período de hiperinflação; quem passou por isso sabe a tragédia que é ter uma moeda sem valor.
Na sequência, o plano Real (com R maiúsculo), foi um extremamente bem sucedido plano monetário que conseguiu domar o dragão inflacionário, lá nos idos do governo do finado Itamar Franco.
O PT, para surpresa de ninguém, votou contra o plano Real.
Em 2003, Luís Inácio Lula da Silva assumiu a presidência da República e teve início a era petista com a inflação controlada pelo governo anterior, de Fernando Henrique Cardoso.
A era petista desfrutou da estabilidade da moeda, do boom das commodities e o consumidor pode comprar a prazo, com financiamentos longos, coisa que não existia no Brasil.
Mas a era petista foi marcada por gigantescos casos de corrupção, que, entre outras coisas, trouxe visibilidade para o judiciário, em especial o STF, que gostou do reality show transmitido ao vivo, tamanho eram os escândalos envolvendo personagens políticas do PT e de partidos coligados.
Em 2016, Dilma Rousseff sofreu o impeachment, e entregou o país quebrado, com uma recessão brutal, inflação e juros em ascendência acelerada, e os casos de corrupção – que, no PT, fazem parte do “protocolo”.
Os casos de corrupção desvendados pela ação penal 470, conhecida como o mensalão, mais o petrolão, e a operação lava jato, deixaram o país e o mundo estarrecidos com o que ficou institucionalizada a corrupção no Brasil…, a ponto de Barack Obama citar Lula em livro, “Propina nas casa dos bilhões”, disse o democrata americano.
Luís Inácio Lula da Silva foi condenado por varias instâncias e cumpriu pena de prisão fechada por 580 dias.
Após o impeachment da petista Dilma Rousseff, o vice presidente Michel Temer ocupou a presidência república por 28 meses, trouxe a inflação para dentro das metas e fez reformas importantes, como a trabalhista, e instituiu o teto de gastos, coisa que para o PT será sempre inadmissível.
Na sequência, Jair Messias Bolsonaro foi eleito, e, mesmo enfrentando uma pandemia, fato marcante e de difícil enfrentamento, conseguiu fazer reformas importantes, como a da previdência, outras micro reformas (como implantar o PIX pelo Banco C entral), além de medidas de redução de gastos e da burocracia, que melhoraram muito o ambiente de negócios no Brasil. E com um detalhe importantíssimo: escândalos de corrupção praticamente desapareceram do noticiário.
Mas o Brasil não estava, e ainda não está preparado para viver num nível baixo de corrupção, e em uma manobra paradigmática, extra-terrestre, pois completamente fora das razões humanas, o cidadão Luís Inácio Lula da Silva “conseguiu” deixar a prisão e se consagrar novamente, e pela terceira vez, como presidente da República.
Era absolutamente necessário e urgente vencer o bolsonarismo, dizia-nos o establishment, visto que não conseguiríamos “viver sem a corrupção institucionalizada”, era necessário, pois, ”voltar à cena do crime”.
E voltaram… com grande apoio, pompa e circunstância, todos motivados a reviverem o mensalão, o petrolão e a aparelhagem estatal completa, com todos os “apoiadores” e seus indicados devidamente amparados pelo erário, em locais estratégicos, onde não é preciso dar satisfações a ninguém.
O povo, ah!… bobagem!
Sim, agora, tem a agravante da relação incestuosa e promíscua entre o executivo e o judiciário, que dá provimento a todas os anseios autoritários do petismo e seus adjacentes, transformando o país em uma bagunça jurídica total, onde o estado de direito e a liberdade de expressão foram abolidos monocraticamente, enfim, o apoio a ditaduras é escancarado.
É espantoso que mesmo depois de ficar no poder de 2003 a 2016, e entregar o país em frangalhos, o PT tenha conseguido retornar ao poder em 2023 (??!!).
Nas duas ocasiões em que o PT assumiu o poder, em 2003, e também em 2023, pegou o país nos trilhos com uma organização econômica razoável.
Em 2003, com inflação controlada, e agora, recente, em 2023, com as contas em dia e com superávit fiscal, com dinheiro em caixa, coisa muito rara no Brasil. Hoje, porém, as contas públicas estão mais uma vez no vermelho. As taxas de juros e a inflação, segundo os analistas, vão subir, e, novamente, o lulopetismo está a caminho de arruinar o país, que vinha em uma boa condição para a tão sonhada retomada do crescimento.
O histórico dos governos petistas, de 2003 a 2016, já seria suficiente para que não fossem eleitos nunca mais, mas o establishment prefere a instabilidade jurídica, a loucura administrativa, os aumentos de impostos, e, agora, a supressão do estado de direito, das liberdades de expressão e de imprensa (espantosamente com apoio de parte da imprensa!).
Estamos no pior dos mundos, e que pode piorar ainda mais.
Infelizmente.
(PS: precisamos reagir!)
T&D