O monge dominicano Martin de Azpilicueta (1493-1586), um dos mais brilhantes estudante da Escola de Salamanca (canonista importante de sua época, que acabou sendo conselheiro de três papas sucessivos), foi o primeiro pensador econômico a dizer clara e inequivocamente que os preços de qualquer governo estão errados, não só do Brasil, isso por volta de 1550!
Usando o raciocínio, Azpilicueta, concluiu, na época, que quando os bens abundam, não há necessidade de definir um preço máximo; Quando assim não é, o controle de preços faz mais mal do que bem.
Num manual de teologia moral de 1556, Azpilicueta assinalou que não é pecado vender por um preço superior ao oficial, desde que seja acordado por todas as partes.
Azpilicueta foi o primeiro a dizer abertamente que a quantidade de dinheiro é o que mais influencia na determinação de seu poder de compra.
Quanto mais dinheiro circulando, maior será a inflação e, consequentemente, menor será o poder de compra da moeda.
Os teóricos da esquerda do Brasil atual não conseguem entender algo tão básico, coisa que já fora observado pelos salmanticences no inicio do século XVI.
Controlar a inflação é dificílimo e nós, brasileiros, sabemos muito bem disso, mas a ignorância dos socialistas não consegue deixá-los ver o óbvio.
E o Brasil, orientado por socialistas ignorantes, caminha para o abismo da moeda sem valor, aumentando a miséria e a pobreza, exatamente como aconteceu em todos os países governados pela esquerda e fartamente documentado nos anais da história.
Martin Azpilicueta teorizou sobre os males da inflação e do excesso de dinheiro na economia há 468 anos, e ainda hoje, a esquerda e seus apoiadores não entenderam nada.
Parece que nunca entenderão, dada ignorância reinante.
Há centenas de anos até monges católicos sabiam disso, hoje a CNBB e a Santa Sé apoiam a esquerda.
T&D.
