PEC significa Proposta de Emenda a Constituição, isso todo mundo sabe.
O que ninguém sabe, e realmente não dá pra entender, é a nova PEC do Quinquênio, mais um privilégio para uma casta de funcionários públicos do judiciário, que, aliás, parece que atualmente governa o Brasil, e com mãos de ferro. Essa PEC imoral para um país pobre como o Brasil, parece um Robin Hood ao contrário, tirando dos pobres, e dando aos ricos, e tudo dentro da maior legalidade constitucional.
É muito fácil entender as causas das desigualdades sociais no Brasil, basta ver as aberrações das propostas da classe dominante do Brasil. E aí vem essa mesma classe e fala em taxar grandes fortunas de natureza privada, é muita hipocrisia.
Taxar grandes fortunas para distribuir a privilegiados, e aumentar a desigualdade social.
Essa PEC do Quinquênio, ou da imoralidade, é mais uma aberração injustificada de quem se acha em altíssima conta, e melhor que os outros, caso concreto do poder judiciário.
Os gastos com defesa são de aproximadamente 1,5% do PIB, e com o judiciário, acima de 1,8% do PIB.
É muito dinheiro para não haver justiça no Brasil, é dinheiro demais para a nação viver em completa insegurança jurídica como estamos vivendo hoje.
E o argumento usado é que eles têm direito, portanto, é justo que recebam, e assim, vão se perpetuando gastos imorais, criando castas de privilegiados com mega privilégios, enquanto a pobreza e desigualdade social aumentam exponencialmente, transformando pobres em paupérrimos, sem oferta de saneamento básico, vivendo no lixo e no esgoto.
Não existe direito que justifique uma imoralidade dessas.
E para piorar, querem transformar, entre tantas outras, mais essa imoralidade em direito garantido pela constituição.
Na constituição de 1988, a palavra deveres aparece 4 vezes, garantias 44 vezes, e direito 76 vezes.
E eficiência aparece apenas 2 vezes.
São direitos e garantias demais e deveres de menos, principalmente para a classe dominante, que vira e mexe aparece com esses direitos constitucionais para a casta de privilegiados e ricos, enquanto a pobreza aumenta nas favelas das cidades e nos rincões Brasil afora.
O establishment do país nunca esteve e jamais estará preocupado com o desenvolvimento e com a desigualdade social no país.
Eles estão preocupados única e exclusivamente com seus vencimentos e suas garantias constitucionais, o resto, bem, é só o resto.
Roberto Campos disse que constituição de 1988, “promete-nos uma seguridade social Sueca com recursos Moçambicanos”.
Certeiro, como sempre, e o que é pior, poucos recursos e destinados a sustentar imoralidades constitucionais de uma casta que só pensa no próprio ventre.
A imoralidade constitucional parece um produto tipicamente brasileiro, criado para aumentar a desigualdade social.
É humilhante, é muito triste.
É revoltante.
T&D
Uma resposta
SEO JOÃO …As “gravatas que vivem do direito” não querem, ou nunca quiseram algo “direito”.
Veja, a única “profissão” citada na Constituição é o advogado. Ou seja, o “resto” é toda a sociedade brasileira.
Vivenciamos “tempos estranhos”. Aí me deparo com uma narrativa de uma OAB, de que eles (advogados) não estão sendo respeitados, pois não estão tendo o “direito” de fazer a defesa oral do seu cliente.
O “cliente” deixou de ser “cliente” há muito tempo. Virou “terrorista” desde o dia 8/1. E o quê foi feito desde então?
TEMOS QUE VALORIZAR O QUE É “DIREITO” E NÃO ACEITARMOS NARRATIVAS DAQUELES QUE VIVEM “DO DIREITO”!