EDITORIAL – Penalizando tudo

A França, berço da liberdade, igualdade e fraternidade, os chamados “progressistas” estão fechando o cerco aos seus cidadãos mais bem sucedidos. Cidadãos estes que a esquerda/social democrata mundial convencionou chamar, em tom de censura – ou inveja -, de “super ricos”, como se fossem pecadores, causadores de todos os males que afligem as populações mundo afora.
Aos menos atentos o discurso pode parecer até justo, afinal, quem tem mais deveria sim ajudar aos que menos tem, é bíblico.
Mas vamos e venhamos, uma coisa é alguém fazer caridade com recurso próprio, outra, muito diferente, é o Estado penalizar quem tem mais recursos com impostos e taxas, com o argumento de que essa medida seria a solução para resolver os problemas sociais nos países mais carentes. Em resumo, a proposta da esquerda progressista promete o paraíso, mas entrega o inferno, mesmo arrecadando até o limite.
A esquerda/social democracia, que vem ocupando o poder, especialmente na Europa, tem sangrado a sociedade para sustentar o chamado bem estar social, que custa muito dinheiro, e continuará a gastar e aumentando dia à dia, como está acontecendo hoje.
Como não existe almoço grátis, alguém está pagando a conta, e não é o estado, que apenas faz cortesia com chapéu alheio, sangrando toda a sociedade com taxas e impostos para bancar a burocracia estatal, e a falsa ideia de bem estar social.
Agora, a extrema-esquerda e/ou a social democracia, como sempre fizeram, vão eleger um culpado pela incompetência na administração pública, que, por vender sonhos e fantasias insustentáveis para a população, estão decidindo que os super ricos vão pagar a conta, como se responsáveis fossem.
Depois de usarem o apocalipse climático para tirar dinheiro das costas dos contribuintes, sem apresentarem nenhum resultado, pois continuam, após décadas, com o mesmo discurso de que “se nada for feito”, vai acontecer “isso e mais aquilo”…
Arrecadaram, sangram os contribuintes, dizem transferir renda dos pobres para os ricos através de suas participações em ONGs bem protegidas nos paraísos fiscais, mas não apresentam nenhum resultado. O dinheiro some nos corredores suntuosos das organizações multilaterais, que atacam e criminalizam a produção de alimentos, mas, como sempre, dizem defender os vulneráveis.
Querem reduzir a produção de alimentos e dizem defender os mais vulneráveis!?
Como dinheiro não brota nas árvores que eles juram defender, e nem cai do céu como o maná, o jeito é continuar usando argumentos falsos e sobrecarregando a sociedade com mais impostos e taxas. Portanto, na visão da burocracia dos edifícios suntuosos dos organismos multilaterais, os super ricos é que vão arcar com as contas da soberba da esquerda/social democrata, que em breve precisará arrumar outras fontes de arrecadação para sustentá-los em seus gabinetes, que usam para alarmar a sociedade com a finalidade do lucro fácil, pois “se nada for feito”…
A ideologia da esquerda/social democracia, é criminalizar tudo que obtém sucesso, como já fazem com o agronegócio, principalmente o brasileiro que incomoda os colonizadores incompetentes que não produzem nada sem apoio estatal. Agora, resolveram partir para cima dos que eles chamam, pejorativamente, de super ricos.
O sucesso e o lucro não são pecados e nem crimes, e isso tem outro nome – é puramente inveja.
Quem depende do estado para se sustentar, como os burocratas, obviamente não tem capacidade para competir no setor privado, então, a saída é obrigá-los a pagar cada vez mais impostos, transformando-os de super ricos em classe média, até levá-los à pobreza.
É a isso que a burocracia social democrata chama de justiça.
Não há solução fácil para as aflições humanas, mas retirar do suor do rosto alheio, sangrar a população com impostos e taxas, só vai adiar e aumentar os problemas, até que não haja mais a quem taxar.
A única saída é o corte de gastos, a redução do estado, que é um fardo pesadíssimo nas costas do contribuinte, que está no limite, e continua sendo penalizado e obrigado a sustentar as fantasias e a soberba da esquerda/social democracia.

T&D