Começam a surgir rumores que o governo tomará mais medidas estapafúrdias para controlar a alta nos preços dos alimentos, visando conter a inflação.
É mais do mesmo, que nunca deu certo em nenhum lugar do mundo. E aqui no Brasil já vimos este filme de horror, que sempre acaba piorando a situação. Portanto, se o governo insistir em mais esta bobagem, de tantas já feitas, o país vai para pára o buraco mais cedo que se imagina.
Lula não consegue entender que a alta de preços é conseqüência, e não a causa da inflação. Um dos motivos é a taxa investimentos 2024, que está estimada entre 16% e 16,5% do PIB, que não sustenta um crescimento do PIB entre 3,5% e 4%, como o governo anda comemorando.
Lula está emitindo dívidas e jogando dinheiro no mercado, anabolizando a economia pelo lado da demanda, sem a contra-partida da oferta. Com mais dinheiro circulando, o consumidor vai às compras, e como a oferta não aumenta, aumentam os preços.
Quando Lula aumenta a quantidades de dinheiro no mercado (e é esta a causa da inflação), além do endividamento público fora de controle, também aumentam as taxas de juros para rolagem da dúvida. Este é o flagelo que estamos vivendo hoje e que é muito difícil de ser controlado sem medidas radicais de corte de gastos, com a redução da oferta monetária.
O fato é que medidas intervencionistas nas cadeias produtivas não resolvem absolutamente nada.
Não adianta procurar soluções mágicas e tampouco intervencionismo para melhorar a situação e controlar a inflação. Não há outro remédio a não ser um rígido controle fiscal.
E lulopetismo não fará isso por três motivos.
O primeiro é que a cartilha da esquerda não consegue compreender isso; segundo, não aceitam a voz da razão; e, terceiro, como disse Lula, eles já estão em campanha para 2026.
A tragédia que aproxima poderá ser de proporções épicas. Mas Lula acredita que com bastante dinheiro em marketing e com um novo ministro para cuidar da campanha eleitoral desde já, o governo consiga enganar alguém. Mas desta vez sem a ilusão da picanha com cervejinha.
Enquanto isso, os preços e os juros disparam.
Será que vão tabelar os juros também?
Era só o que faltava!
Observação:
O secretário do tesouro de Donald Trump, Scott Bessent, declarou que o primeiro objetivo dos EUA é reduzir o déficit orçamentário, enquanto no Brasil é aumentar.
T&D
na defesa do Agro
