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EDITORIAL – Regime de escravidão

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O brasileiro trabalha em média 150 dias por ano para pagar impostos, algo surreal em um país de renda per capita e produtividades baixíssimas.
Segundo o Banco Mundial, em 2022 a renda era de US$ 9.000,00/ano (arredondando para cima). Em aritmética simples, são US$ 24,65 por dia de renda per capita…, mas como trabalhamos 150 dias para pagar impostos, fazendo a multiplicação, chegamos a US$ 3.698,00 em impostos… enviados compulsoriamente aos cofres do governo.
O resultado dessa aritmética é que aproximadamente 42% do suor do brasileiro vai para o caixa do tesouro nacional, um lugar qualquer em Brasília, que ninguém sabe onde fica, mas onde os governantes tem a chave e pode gastar à vontade, sem parcimônia. É justamente o que estão fazendo. Como consequência, o dinheiro não está dando para cobrir gastos, tanto que já entraram no limite do “cheque especial”.
Como o dinheiro não está sendo suficiente, o ministério que “planeja aumento” — e o da “fazenda” também — resolveram tirar mais alguns dias de trabalho do lombo do brasileiro.
Em uma cartada digna de mestre (do mal), enviaram essa tal de reforma tributária onde está embutido um tal de imposto único, unicamente com a finalidade de quebrar o cofrinho de barro do brasileiro, e tirar mais algumas moedas poupadas com o sangue de que quem sai para o trabalho e volta para casa sem ver o sol, e que é obrigado a custear a incompetência do governo na administração do erário.
Como resultado, teremos a maior carga tributária do sistema solar, mas com um retorno venezuelano para a população.
Alguns estudos apontam que logo logo o brasileiro terá que trabalhar mais de 160 dias por ano para sustentar caprichos, desmandos, penduricalhos, incompetência e, obviamente, a senhora corrupção, que já foi, e parece que continua a ser, a espinha dorsal do governo de plantão.
O brasileiro está em regime de trabalho análogo à escravidão, e o ministério do trabalho, sempre tão cioso nestes casos, parece concordar com esta modalidade de contratação do governo.
Os ministros da área econômica, desde o primeiro dia de governo, só falaram, e continuam falando em aumentar a arrecadação, com a finalidade de cobrir o cheque especial… Bom, é importante lembrar que, quando assumiram, as contas estavam no azul, e agora, no vermelho, que é a cor preferida do partido que está no poder.
Curiosamente, o símbolo que eles carregam na bandeira ideológica, e no peito, são a foice e o martelo, usados para ameaçar o povo, impondo-lhes o terror e o medo, e obrigando-os a trabalharem sem descanso, enquanto eles desfrutam de todos os confortos possíveis e imagináveis.
O resultado prático de tudo isso, é que, quanto mais tiram mais dinheiro do trabalhador, eles o deixam com menor poder de compra, portanto, mais pobre.
Assim, eles estão aumentando a pobreza, que juram combater, e agora, além da foice e do martelo, estão com a corda da lâmina da guilhotina nas mãos, e vão ameaçar todos os que se opuserem a esta sanha arrecadatória para sustentar desmandos na alocação de recursos, que somados a total incompetência gerencial, levará o país para o buraco negro conhecido da pobreza e da miséria.
Um país pobre como o Brasil, cujo governo açoita os trabalhadores, impondo-lhes a escravidão tributária e arrecadatória, não tem a menor possibilidade de melhorar a vida da população.
O brasileiro vive em regime de escravidão, com a agravante de estarmos a caminho do terror repressivo, muitos impostos, sem liberdade, e com pouca comida no prato.
O pior dos mundos.

T&D

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