Passado o 1⁰ turno das eleições municipais, pode-se concluir que as coisas não foram muito favoráveis para a esquerda, especialmente para o PT, cujo principal cabo eleitoral não teve muita influência, pois não pode sequer sair as ruas, onde é sistematicamente vaiado.
Já a social democracia tucana, que vem tentando se consolidar como 3ª via, está moribunda na UTI, respirando por aparelhos, e a morte é só uma questão de tempo, talvez de horas.
E para piorar ainda mais para a esquerda radical, ou a soft (que, no frigir dos ovos, são a mesma coisa), os resultados mostram claramente que lhes faltam renovação, haja vista que são sempre os mesmos, com os mesmos discursos, as mesmas idéias ultrapassadas, e o modelo de gestão pública que nunca deu certo em nenhum país do mundo.
Aqui no Brasil, bem recente, foi uma catástrofe, e está se repetindo.
A renovação faz parte da natureza, como disse Lavoisier, “tudo se renova”, mas na esquerda política, nada se renova, nem as lideranças e muito menos as idéias. Estão parados no tempo, inclusive acham que podem até interferir na natureza, literalmente.
Mais uma loucura de quem não consegue compreender que a renovação é uma força natural e que sem ela, nada permanece, e nestas eleições, há sinais claros de que a esquerda não entende e não compreende nada dos movimentos naturais e intrínsecos a todo ser vivente, e especialmente ao poder político.
Renovação não se trata única e exclusivamente de figuras jovens, rostinhos tenros e imberbes, mas sim visões realistas das mudanças de rumo da marcha da sociedade, e neste quesito, os postulantes da esquerda, radical ou soft, jovens ou não, continuam repetindo a mesma cartilha desde o manifesto comunista, que nunca deu certo por onde foi implantado, e onde ainda insistem, o povo está na miséria.
Já do outro lado do espectro político, o ex-presidente Bolsonaro parece bem mais assertivo, pois vem conseguindo uma renovação, trazendo novas figuras, novas idéias e — muito importante também –, uma comunicação mais direta e mais ágil com a sociedade e usando os meios que a esquerda odeia (tanto que fala abertamente em censurar) que são as redes sociais, pois a velha mídia está e continuará a perder espaço.
Aliás, já censuraram e censuram, com amplo apoio da imprensa “tradicional”.
O ex-presidente não é um jovem, mas soube captar a falta de renovação da esquerda, e trouxe um discurso diferente com idéias de liberdade de expressão, empreendedorismo individual, valores mais ligados à família e patriotismo, que não são novidades, mas que foram sepultados pela esquerda após a chamada redemocratização. Enquanto a direita defende o empreendedorismo, o radicalismo da esquerda apostava e aposta no confronto de classes, e numa pauta subjetiva, cheia de dogmas, fantasias, muito calor e pouca luz, difíceis de serem implantadas.
Aqui neste espaço, temos falado sobre isso à exaustão, com a simples finalidade de contribuir voluntariamente para o debate político do país. Nossa visão é bem clara sobre o que está acontecendo não só no Brasil, mas no mundo, onde a esquerda, que buscou implantar um modelo cheio de dogmas de várias naturezas subjetivas, se esqueceu de propor o conforto financeiro, capaz de realizar sonhos palpáveis, gerar renda e desenvolvimento, mais importante que valores subjetivos, que são única e exclusivamente questões de foro íntimo.
Para nós, a continuidade do mesmo, sem renovações, é algo contra a natureza das coisas, que vão acontecer quer queiramos ou não, e o modelo que governa o país hoje, com idéias ultrapassadas que nunca deram certo, são provas cabais da necessidade de mudanças, e neste mês de outubro/24, parece que elas estão a caminho.
Aqui, nas terras de Piratininga, a capital do Estado poderá ser um exemplo da importância da renovação para o eleitor, que parece cansado da mesmice da esquerda, sempre com os mesmos discursos de defesa dos pobres, mas aumentando e alimentado a pobreza com a promessa de novas invasões de propriedades.
Esta é a lógica da esquerda, quanto mais pobres, mais invasores de propriedades.
T&D
