A quebra de café conillon nesta safra 23/24 em Jaguaré, ES, foi estimada entre 35% e 40%, segundo o presidente do Sindicato Rural da cidade, Gedson Geraldo Salarolli. A estimativa foi feita em relação a safra anterior em que os preços no mercado internacional ainda estavam acomodados e a seca menos intensa.
Segundo Salarolli, os armazéns das cooperativas estão vazios. Muitos cafeicultores assumiram compromisso de entrega com os compradores a preços entre R$600 e R$ 700 a saca e hoje acompanham a disparada de quase 100% nas cotações do robusta, acima de um salário mínimo a saca, e não tem como honrar a entrega do produto. Segundo o presidente do Sindicato, a situação pode parar na Justiça. As chuvas são esperadas mas as incertezas são muitas diante do clima que são inúmeras. Salarolli chamou atenção ainda para o consórcio do café com a pimenta do reino que também está tendo uma menor produtividade diante do clima seco.