Feitas as contas de quanto se estima que o governo brasileira vai gastar com os últimos aportes em programas sociais e a nomeação de Gleisi Hoffman para a sua articulação política, o dólar disparou nesta sexta (28), até a presente hora, mesmo em dia de liquidez menor pelo “feriadão” chegando do Carnaval.
Chegou a R$ 5,88, quase voltando aos R$ 6, e cede para R$ 5,87, mais 0,84%.
Serão pouco mais de R$ 30 bilhões juntando o programa Pé de Meia (incentivo de R$ mil para o aluno que concluir o ensino médio público) e a ampliação da Farmácia Popular, e outros mais recentes também.
E ainda terá a injeção programada por Lula de recursos na economia, como a liberação de R$ 12 bilhões do saldo do FGTS de demitidos que optaram pelo saque-salário, mais ainda um programa de crédito consignado para os trabalhadores privados.
A ida da deputada para a Secretaria de Relações Institucionais, e presidente do PT, vista como muito à esquerda e de perfil pouco conciliador, para assumir o lugar de Alexandre Padilha (vai para a Saúde), alertou o mercado para problemas na condução das pautas de interesse do governo junto ao Congresso.
Tudo neutralizou o razoável resultado primário positivo de janeiro, superior a R$ 80 bilhões, e juntou à força de trabalho de janeiro também de mais 137 vagas preenchidas (o consenso indicava 50 mil) e o desemprego de 6,5% no último trimestre, que se esperava mais alto.
E o dólar que já abriu mais forte, tendo em conta a situação das tarifas de Donald Trump, também viu a PEC, a inflação de gastos pessoais nos Estados Unidos, dentro do esperado, em 0,3% no mês passado, com uma leve redução na base de comparação em 12 meses.