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Grãos terminam semana em alta em Chicago sem novas autorizações para navios no Mar Negro

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CIDADE DO MÉXICO (Reuters) – Os grãos negociados na bolsa de Chicago terminaram a semana em alta, com menos expectativas sobre a renovação de um acordo negociado pela ONU que permite exportações seguras de grãos ucranianos do Mar Negro.

Ucrânia, Rússia, Turquia e as Nações Unidas não conseguiram chegar a um acordo para autorizar quaisquer novas embarcações a realizar exportações de grãos do Mar Negro na sexta-feira, disse o vice-porta-voz da ONU, Farhan Haq.

Os contratos futuros de trigo e milho mais ativos tiveram seus primeiros ganhos semanais em três semanas, saindo de mínimas de dois anos e nove meses, respectivamente.

A Rússia disse que não estenderá o pacto do Mar Negro além de 18 de maio, a menos que sua lista de exigências sobre suas exportações de alimentos e fertilizantes seja atendida.

“Os russos não estão dando nenhuma indicação de que estão se movendo na extensão do corredor”, disse Charlie Sernatinger, chefe de grãos da Marex Capital.

O contrato de trigo mais ativo ganhou 15,25 centavos para fechar em 6,6025 dólares o bushel, depois de cair esta semana para o menor nível desde abril de 2021.

O milho terminou com ganho de 7,50 centavos, a 5,965 dólares por bushel. Na semana, subiu 2,1% após cair para o menor nível desde 25 de julho de 2022, na quarta-feira.

A soja subiu 18,50 centavos a 14,365 dólares, depois de tocar uma mínima não vista desde outubro no início da semana.

Venda de soja do Brasil avança para 51% do total projetado em 22/23, diz Safras

SÃO PAULO (Reuters) – A comercialização de soja do Brasil da temporada 2022/23 avançou para 51% da produção projetada até 5 de maio, segundo relatório da consultoria Safras & Mercado divulgado nesta sexta-feira.

Na comparação com o levantamento do começo do mês passado, as vendas de soja avançaram 6,7 pontos percentuais, mas ainda seguem abaixo da média de cinco anos para o período (67,1%).

O ritmo de negócios no último mês avançou bem em relação a meses anteriores, mas ficou ainda atrás do avanço registrado entre fevereiro e março, quanto saltou quase 9 pontos percentuais, disse o analista da Safras, Luiz Fernando Roque.

“O produtor tem necessidade de venda, mesmo com o preço caindo”, disse ele, explicando que os agricultores têm contas a pagar após a colheita.

Os preços da soja caíram recentemente para os menores níveis em três anos no Brasil, com a colheita de uma safra recorde e pressão de um déficit de armazenagem no país.

Em igual período do ano passado, a negociação da safra brasileira envolvia 61% do total.

As vendas foram mais lentas no início da safra após produtores ficarem cautelosos diante de forte alta de custos. Além disso, muitos estavam capitalizados por bons preços do último ano, e seguraram as transações.

Com os negócios realizados até o início do mês, os produtores já comercializaram 79,14 milhões de toneladas.

NOVA SAFRA

As vendas antecipadas da safra 2023/24 do Brasil já iniciaram, e a Safras projeta 6% de vendas realizadas, considerando uma colheita hipotética de 155,08 milhões de toneladas (repetindo o número da atual produção).

Em igual período do ano passado, a comercialização antecipada da safra futura era de 12%, e a média para o período é de 17,1%.

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