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Ibovespa fecha quase estável e evita 1º recuo semanal desde abril

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Foto: Reuters

(Reuters) – O Ibovespa fechou quase estável nesta sexta-feira, ainda refletindo ajustes após renovar recentemente máxima desde abril de 2022 e pressionado por papéis de commodities como Vale e Petrobras, enquanto agentes financeiros aguardam novos catalisadores para retomar o rali no pregão brasileiro.

Yduqs teve o pior desempenho, com realização de lucros e corte na recomendação pelo JPMorgan (NYSE:JPM), enquanto Assaí (BVMF:ASAI3) figurou entre as maiores altas, após a conclusão da saída da rede francesa Casino de seu quadro de acionistas. IRB (Re) também foi destaque positivo, diante da perspectiva de um “ponto de virada” próximo para a empresa, na visão do BTG Pactual (BVMF:BPAC11).

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,04 %, a 118.977,1 pontos, tendo oscilado entre a mínima de 118.178,09 pontos e a máxima de 119.386,09 pontos durante a sessão, e evitando sua primeira perda semanal desde a semana encerrada em 21 de abril. O volume financeiro no pregão somou 26,3 bilhões de reais.

Com tal desempenho, o Ibovespa terminou a semana praticamente no zero a zero, com variação acumulada positiva de 0,18%. A última vez em que o índice registrou perda semanal período foi no período encerrado em 21 de abril deste ano. Na última quarta-feira, fechou acima dos 120 mil pontos pela primeira vez desde abril de 2022.

Parte do rali recente bolsa paulista tem encontrado apoio principalmente na movimentação de estrangeiros, com as compras por esses investidores no mercado secundário superando as vendas em 7,3 bilhões de reais no mês até o dia 19, segundo a B3 (BVMF:B3SA3).

O último pregão da semana teve como pano de fundo uma agenda econômica doméstica vazia e um clima de maior cautela no exterior, por preocupações com o ritmo da atividade global e os efeitos de ações de bancos centrais nas principais economias.

Muitos papéis na bolsa paulista ainda refletiram correções de baixa após o Comitê de Política Monetária (Copom) não dar sinais claros, na quarta-feira, sobre o começo dos cortes da Selic, embora não tenham fechado a porta para redução em agosto.

Nesse contexto, a ata da reunião desta semana deve ocupar as atenções na próxima terça-feira e ajudar as calibrar apostas, uma vez que ainda não há consenso no mercado sobre quando a taxa de juros começa a cair e em que intensidade.

A pesquisa Focus divulgada no começo da semana havia mostrado uma migração de apostas, com a mediana das projeções passando a apontar o início dos cortes em agosto, de setembro anteriormente.

No exterior, dados da zona do euro reforçaram preocupações sobre a recuperação daquela economia nesta sexta-feira, enquanto o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, reiterou na semana sua visão de que mais aumentos de juros nos EUA são prováveis ​​nos próximos meses.

Em Wall Street, o S&P 500 fechou em baixa de 0,77%.

Análise técnica do Itaú BBA afirmou que se o Ibovespa perder o patamar dos 118.300 pontos pode começar um movimento de realização, com suportes em 116.300, 114.200 e 111.600 pontos, embora mostre dificuldade para dar início a tal ajuste.

“Por enquanto, seguimos com o cenário de mercado firme. Se conseguir superar os 121.600 pontos, abrirá espaço para avaliarmos a busca do topo histórico em 131.200 pontos”, afirmaram os analistas em relatório a clientes.

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