A inflação nos Estados Unidos aumentou em agosto, de acordo com informações divulgadas hoje, quarta-feira, 13 de setembro, pelo Escritório de Estatísticas do Trabalho. A grande surpresa foi o aumento da taxa de inflação mensal central, que subiu de 0,2% em julho para 0,3% no mês passado, superando as expectativas dos economistas do mercado, que previam um aumento de apenas 0,2%. Em termos anuais, a taxa de inflação central desacelerou de 4,7% para 4,3%, alinhando-se com as projeções.
Quanto ao índice completo, medido pelo Índice de Preços ao Consumidor, houve um aumento mensal de 0,6% em agosto, em linha com as previsões, mas representando uma aceleração em relação ao aumento de 0,2% no mês anterior. Ao longo dos últimos 12 meses, o IPC ultrapassou as previsões, com um aumento de 3,7%, em comparação com o aumento de 3,2% em julho e superando as expectativas de um aumento de 3,6%.
A divulgação de um aumento mensal na taxa de inflação central acima do esperado temporariamente aumentou o nervosismo entre os investidores em relação ao risco. No entanto, o desempenho em linha de outros índices, como o aumento mensal do IPC completo, que estava em conformidade com as previsões, tranquilizou os investidores, levando os principais ativos de volta aos níveis de negociação anteriores à divulgação dos dados.
Às 09h41, os Futuros do Dow Jones apresentavam uma ligeira queda de 0,06%, enquanto os Futuros do S&P 500 recuavam 0,11% e os Futuros do Nasdaq 100 caíam 0,19%. No Brasil, os Futuros do Ibovespa registravam uma ligeira alta de 0,05%, e o dólar estava sendo negociado com uma ligeira queda de 0,08%, a R$ 4,9432.
Esses dados reforçam a percepção dos investidores de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, provavelmente manterá as taxas de juros inalteradas em sua próxima reunião, agendada para a próxima quarta-feira, 20 de setembro. A probabilidade de o intervalo das taxas de juros permanecer em 5,25%-5,5% subiu de 92% para 95%, enquanto as chances de um aumento de 0,25 ponto percentual caíram de 8% para 5%.
Fonte Investing.com