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JEFFREY CHIQUINI E O COLETIVISMO JUVENIL – Por PERCIVAL PUGGINA

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Por PERCIVAL PUGGINA

Seria um exagero dizer que fiquei escandalizado com a agressão ao Dr. Jeffrey Chiquini na Faculdade de Direito da UFPR. Tais cenas são cada vez mais comuns. O jovem advogado alcançou rapidamente o patamar das figuras intoleráveis aos ambientes acadêmicos que os coletivos juvenis, sempre pela esquerda, constroem à sua imagem e semelhança. Para saber o quanto esses jovens são “progressistas”, basta vê-los e, em muitos casos, observar a ruína dos espaços sob seu domínio. A civilização leva um tombo a cada geração dessa turma.

Há que ser justo na avaliação. Antes de começarem a desumanizar seus desafetos para justificar tudo que contra eles fazem, os jovens desses coletivos desumanizam a si mesmos… Como na fábula do boneco de sal que quis conhecer o mar, sua natureza como pessoa é dissipada no coletivo porque essa é a natureza dos coletivos. Eles sentenciam de morte as individualidades e, com ela, se vão: a) a efetiva natureza do ser humano, b) um atributo vital de sua dignidade e c) o fundamento de seus direitos.

É nesse leito do manicômio humano que nascem os totalitarismos. A negação de tais direitos moveu o dedo do sniper que matou Charlie Kirk e foi ela que comandou o show de estupidez no prédio histórico da UFPR e na praça Santos Andrade da progressista e moderna capital do Paraná. Aliás, que o digam os alijados e amargurados pais daqueles rapazes e moças.

Pelo mal que representa para cada um deles e para a sociedade, eu não naturalizo o processo de desumanização a que foram submetidos e do qual aparentam ser o produto acabado. Certa feita, observando uma anterior geração de jovens naquela aparência de zumbis raivosos, me perguntei se seria razoável afirmar que ficaram assim por conta própria. Seriam eles produtos de um profundo processo de reflexão pessoal sobre temas essenciais da existência humana? Teriam ficado assim, queimando pestanas diante de bons livros de sã filosofia? Concluí que havia mais jeito de terem ficado assim queimando baseados… Eles não saberiam sequer iniciar uma operação mental que processasse tais reflexões.

Isso significa afirmar algo grave: alguém fez isso com eles, contra eles, de caso pensado. O processo mental lhes foi posto e imposto. Os jovens capturados para o coletivo, ignorantes e intolerantes ante o saber superior, pagarão com alto custo existencial a destruição de suas mentes por ideias corrosivas de neurônios. As cenas, dentro e fora da UFPR, falaram por si. Foi uma cena de estupidez “multitudinária”.

Caiu-me, então, a ficha. Onde estariam os autores daquele desastre da universidade como instituição da universalidade e do conhecimento plural? Onde estariam os desumanizadores daqueles alunos? De hábito, longe da cena. Pergunto: por que não se expõem, habitualmente, ao mesmo ridículo, os gestores, os mestres, os doutores velhacos? Por que não se unem, solidários, aos jovens e tristes frutos de sua velhacaria política e ideológica?

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