Há especulações sobre a formação de um novo La Niña, mas os dados não confirmam.
O CPC/NOAA (EUA) apontou em agosto cerca de 53% de chance de La Niña entre outubro e dezembro, mas com tendência de retorno à neutralidade em 2025.
Uma semana depois, o IRI (Colúmbia) divulgou previsão oposta, indicando alta probabilidade de neutralidade com seus 26 modelos climáticos.
A diferença está nos métodos: o CPC usa apenas um modelo (CFS2), enquanto o IRI combina vários, mas nenhum modelo é totalmente confiável, principalmente para prever chuvas tropicais.
Fisicamente, o La Niña depende de ventos fortes que resfriam o Pacífico próximo à América do Sul. Atualmente, há alternância de águas quentes e frias, mas não há sinais consistentes de La Niña.
A expectativa é que o Pacífico permaneça neutro, sem grande influência sobre as chuvas no Brasil.