Notícias do Milho com Vlamir Brandalizze
Mercado Internacional do Milho – Bolsa de Chicago
As cotações do milho na Bolsa de Chicago seguem sustentadas por fundamentos positivos. O contrato de julho se destaca como o mais forte no curto prazo, refletindo expectativas mais otimistas. Por outro lado, o contrato de setembro está pressionado devido ao ritmo acelerado de plantio nos Estados Unidos, o que aumenta a oferta e limita os ganhos. Ainda assim, mesmo com a pressão, o suporte técnico em US$ 4,20 por bushel tem se mantido firme, demonstrando a resiliência do mercado. O cenário segue bastante técnico, exigindo atenção dos operadores aos fatores climáticos e ao andamento das lavouras.
Mercado Interno – Bolsa Brasileira (B3)
A B3 apresentou um movimento mais animado nesta terça-feira. Um dos principais impulsionadores foi a notícia de que a China pode iniciar a compra de DDG (subproduto do milho usado na alimentação animal) do Brasil, o que elevou o otimismo no setor. Apesar disso, o que realmente deve determinar as cotações no mercado interno é a rentabilidade da exportação. Nesta manhã, os indicativos de exportação tiveram uma leve queda, refletindo um momento mais fraco no comércio exterior.
Exportações e Perspectivas
O mês de julho está associado a uma expectativa positiva, impulsionada pelas possíveis compras chinesas e pela retomada dos embarques de milho em volumes mais expressivos. No entanto, o mercado ainda carrega um viés levemente baixista, influenciado pelo enfraquecimento das exportações. O ritmo atual de exportação é o mais baixo em meses, o que preocupa analistas e participantes do mercado. A recuperação depende diretamente de uma reativação da demanda externa e de condições mais competitivas no cenário internacional.