Notícias do Milho com Vlamir Brandalizze
B3 e Mercado Internacional do Milho
O mercado do milho enfrenta um momento de pressão, com a B3 patinando diante da queda nas cotações da Bolsa de Chicago e a valorização do real frente ao dólar. Essa combinação tem dificultado a valorização das exportações brasileiras de milho, que seguem sem força para avançar nos preços. Em Chicago, o mercado já precifica a aceleração do plantio nos Estados Unidos, impulsionada pela melhora nas condições climáticas. Essa expectativa traz um clima de calmaria para o mercado futuro, especialmente nos contratos de julho, que se mantêm próximos da faixa dos US$ 5 por bushel, patamar considerado atrativo para os produtores norte-americanos.
Mercado Nacional: Pouca Pressão de Venda e Olho no Clima
No Brasil, o mercado do milho segue com baixo volume de negócios, com os produtores adotando uma postura cautelosa e segurando as vendas. Apesar disso, há interesse de compra por parte dos portos, mas a movimentação ainda é tímida. Na última semana, a comercialização de soja teve grande destaque, o que acabou ofuscando o milho nas negociações. A expectativa agora é de que, com a volta das chuvas em importantes regiões produtoras, o ritmo dos negócios possa ganhar fôlego novamente.
Cotações do Milho nos Portos Brasileiros
As cotações nos portos brasileiros indicam uma tendência positiva para a exportação do milho nos próximos meses. Para agosto, os preços giram em torno de R$ 74 por saca; em setembro, R$ 75; outubro aponta R$ 76; e novembro chega a R$ 77 por saca. Esses valores refletem boas oportunidades para os exportadores, apesar do momento de instabilidade no mercado global.