Mercado Internacional do Milho – Queda em Chicago, mas Preço Ainda Atrativo
O mercado internacional do milho apresenta uma leve queda nas cotações da Bolsa de Chicago. Mesmo assim, os preços continuam atrativos, com os contratos sendo negociados entre US$ 4,50 e US$ 4,90 por bushel, níveis considerados positivos para os produtores. Apesar da pressão de baixa, os valores ainda não caíram de forma acentuada, o que mostra resiliência do mercado.
Um dos fatores que explicam esse comportamento é o avanço do plantio nos Estados Unidos, que já alcança 12% da área prevista para a safra. Estima-se ainda um possível aumento de 1,5 milhão de hectares na área de milho para a temporada americana, o que poderia impactar a oferta global. Mesmo com essa expansão, os fundamentos do mercado internacional de milho seguem positivos, com uma demanda sólida e fatores climáticos ainda indefinidos.
Além disso, há um movimento técnico nas bolsas: investidores estão realizando vendas no milho e compras na soja, o que contribui para a leve desvalorização do cereal no mercado futuro.
Mercado Nacional do Milho – Queda nas Cotações Pressionada por Dólar e Clima
No Brasil, o cenário também é de leve retração nas cotações do milho. Os preços recuam com o contrato de maio cotado a R$ 76,00 e setembro girando em torno de R$ 70,50, com possibilidade de queda adicional a depender do comportamento climático nas próximas semanas.
Dois fatores principais estão pesando sobre o mercado interno: a queda do dólar frente ao real, que reduz a competitividade das exportações brasileiras, e o excesso de chuvas em regiões produtoras. Embora as chuvas tragam garantia de uma boa colheita, também geram pressão negativa nos preços do milho ao sinalizar uma safra com boa produtividade.
Na B3 (Bolsa Brasileira de Futuros), o mercado segue atento ao comportamento cambial e às previsões climáticas, que têm sido decisivos para a formação dos preços do milho no curto e médio prazo.