Notícias do Milho com Vlamir Brandalizze
Mercado interno e B3
O mercado do milho na B3 segue uma lógica de proteção por parte dos compradores, diante dos preços ainda considerados baixos e da expectativa de maior demanda a partir de janeiro. Esse movimento tem gerado pressão altista nas cotações, reforçada pelo avanço do dólar. Mesmo em um dia de alta, o mercado já se antecipa a um cenário mais comprador, mantendo o ambiente do milho doméstico firme e sustentado.
Exportações e preços nos portos
Nos portos, os preços do milho continuam reagindo de forma positiva, com valores mais elevados mesmo diante da queda registrada em Chicago. Esse comportamento reflete a força da demanda externa e a competitividade do milho brasileiro, que sustenta os prêmios e contribui para a valorização no mercado físico.
Mercado internacional – Chicago
Na Bolsa de Chicago, o milho opera em queda, influenciado pelo chamado “efeito manada”, com entregas pontuais e movimentos técnicos. Apesar disso, os fundamentos seguem sólidos. O contrato março mantém suporte acima de US$ 4,30 por bushel, enquanto o julho de 2026 consegue sustentar níveis próximos a US$ 4,50, indicando equilíbrio e resiliência do mercado.
Influência das commodities e fundamentos
O movimento observado no dia é mais reflexo do comportamento de outras commodities do que de fatores específicos do milho. Ainda assim, o cereal mantém bons fundamentos no curto e médio prazo, com expectativas positivas para a demanda e sustentação dos preços, conforme análise de Vlamir Brandalizze.
