Notícias do Milho com Vlamir Brandalizze
Cenário internacional
As cotações do milho na Bolsa de Chicago começaram o dia com leve alta. Embora as negociações entre Estados Unidos e China não estejam influenciando diretamente os preços, há algum reflexo indireto no mercado. O plantio nos Estados Unidos segue em ritmo acelerado, com os produtores americanos preferindo o milho à soja neste momento. Essa escolha favorece, de certa forma, a nova safra de soja brasileira, ao reduzir a concorrência no mercado internacional.
Comportamento dos contratos
No mercado futuro, os contratos de prazo mais longo apresentam cotações melhores do que os de curto prazo, indicando uma perspectiva mais otimista para o milho no médio e longo prazo. Os fundamentos do cereal seguem positivos, sustentando uma visão construtiva para o mercado internacional.
Mercado interno e B3
No Brasil, o cenário é outro. A Bolsa B3 registra quedas nas cotações do milho, pressionada principalmente pela expectativa de uma grande colheita da safrinha. A B3 está fortemente atrelada ao mercado de exportação, e mesmo com o mercado internacional se mantendo estável, os preços internos continuam caindo. O contrato de novembro, por exemplo, recuou de R$ 80 para R$ 68, e ainda pode cair mais. Já os contratos de julho e setembro podem chegar até R$ 60 no auge da oferta.