De acordo com informações recentes, Chicago está em leve alta devido à expectativa de que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) irá cortar mais a safra. No relatório do mês passado, foram registrados 389,2 milhões de toneladas, e hoje acredita-se que o USDA venha com um número entre 375 e 378 milhões de toneladas. Isso representa um corte de 12 a 15 milhões de toneladas, o que é historicamente alto para um relatório.
No entanto, aqui na B3, a bolsa está em queda devido à queda do dólar, que está pressionando o mercado brasileiro. Além disso, há muito milho Safrinha entrando na colheita forte no Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, indo para o final do Mato Grosso. Esse é o fator que está pesando na B3 e acaba refletindo nas cotações em reais.
Em Chicago, o mercado está se protegendo positivamente frente à expectativa de que amanhã o USDA irá divulgar um corte na produção. Acredita-se que no mínimo um corte de 10 milhões de toneladas virá. É importante acompanhar as próximas divulgações para entender melhor como isso afetará o mercado.
Veja o comentário completo de Vlamir Brandalizze no Minuto do Milho: