O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) divulgou dados que mostram que, no primeiro semestre, o Brasil produziu 40,5 milhões de toneladas de rações e concentrados, um aumento de quase 2% em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o Sindirações, a perspectiva para o ano inteiro é de um crescimento de mais de 7% na categoria de alimentos para cães e gatos, impulsionado pela tendência de humanização e afeto dos tutores, além da demanda por rações para aquacultura, que deve crescer mais de 12%.
O CEO do Sindirações, Ariovaldo Zani, atribui o desempenho positivo do setor ao alívio nos preços dos principais insumos da alimentação animal, devido a uma safra robusta de grãos, especialmente o milho. No entanto, ele também destaca que os preços mais baixos do boi gordo e a importação de lácteos estão prejudicando os pecuaristas de corte e os produtores de leite.
De acordo com os dados do Sindirações, a produção de rações para frangos de corte no primeiro semestre foi de 18,3 milhões de toneladas, um aumento de 2% em relação ao mesmo período de 2022. A expectativa é alcançar um total de 36,4 milhões de toneladas e um aumento adicional de 2% ao longo de 2023.
No caso dos suínos, a produção foi de 10,3 milhões de toneladas no primeiro semestre, um aumento de 1,6%, e a expectativa para o ano todo é de 20,8 milhões de toneladas, um aumento de 1% em relação a 2022.
Quanto aos alimentos para cães e gatos, foram produzidas 1,91 milhão de toneladas no primeiro semestre, um aumento de 4,1% em comparação com o mesmo período de 2022. A previsão é de alcançar 4,0 milhões de toneladas no ano, um aumento de 7,5%.
O Sindirações destaca que, historicamente, o segundo semestre costuma apresentar um aumento na produção, o que pode levar a um total de mais de 83 milhões de toneladas de rações e concentrados (exceto sal mineral) e um aumento de aproximadamente 2% em 2023.
