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Relatório Especial – O caso do Estradiol e as exportações – por Agrifatto

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A União Europeia é o Reino unido anunciaram a suspensão
das exportações de came bovina de fêmeas do Brasil
alegando o uso de estradiol na Inseminação Artificial em
Tempo Fixo (IATF). Essa medida será mantida até que o Brasil
estabeleça um protocolo comprovando a não utilização de tal
hormônio durante a vida das fêmeas de corte.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
comunicou a decisão por meio do Ofício Circular Nº 24/2024,
informando que, a partir de 06/10/24, apenas a came de
machos poderá ser exportada para o bloco europeu, até que a
nova medida seja implementada.

O estradiol é proibido na União Europeia e essa proibição tem
sido estendida aos países exportadores com base no princípio
de reciprocidade, conforme a Recomendação nº 2 do
relatório DG 2024-8087.

Em 2024, as exportações de came bovina (in natura +
industrializada) para a União Europeia somaram 42,96 mil
toneladas, enquanto para o Reino Unido foram 63,26 mil
toneladas, representando 4,79% do volume total exportado
pelo Brasil. Nos últimos 10 anos, a maior participação da
União Europeia nas exportações brasileiras foi em 2015, com
6,80%, e nos últimos cinco anos, esse número não superou
4,10%. O Reino Unido, por outro lado, atingiu sua maior
participação em 2024, superando 2% após 8 anos.

Embora a participação em volume seja relativamente
Pequena, o impacto será mais significativo no faturamento.
No acumulado de 2024, as exportações para a União Europeia
geraram US$ 325,38 milhões (3,40% do total), enquanto o
Reino Unido atingiu US$ 325,38 milhões (2,59% do total). O
Reino Unido apresentou um crescimento anual de 55,72% em
relação a 2023, enquanto o faturamento com a União
Europeia em 2024 já representa 86,04% do total do ano
anterior.

Apesar da importância da notícia, o impacto imediato nas
exportações de carne não deve ser significativo, já que a
participação das vacas sobre o total abatido diminui no
segundo semestre. No entanto, a medida pode afetar
produtores que têm contratos com frigoríficos, especialmente.
105 que fornecem para a Cota Hilton, destinada a cortes nobres
de alta qualidade.

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