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Soja fechou em baixa pressionada por um movimento de realização de lucros

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Os contratos futuros da soja na CBOT fecharam em baixa, após duas sessões consecutivas de alta. Os principais vencimentos registraram quedas de 7,50 a 8 centavos. O janeiro/25 fechou cotado aos US$ 9,80 (- 0,81%) e o março/25 cotado aos US$ 9,89¾ (- 0,75%) o bushel. Nas últimas cinco sessões o janeiro acumula uma alta de 1,77% e o março acumula de 2,41%.
Os contratos futuros do farelo de soja na CBOT fecharam em baixa, após duas sessões consecutivas de alta. Os principais vencimentos registraram quedas de US$ 4,40 a US$ 4,80, com o janeiro/25 cotado aos US$ 300,90 (- 1,57%) e o março/25 cotado aos US$ 310,50 (- 1,40%) a tonelada curta. O janeiro/25 na máxima do dia (US$ 306,60) registrou a maior cotação desde 29 de outubro, enquanto o março/25 na máxima do dia (US$ 315,60) registrou a maior cotação desde 24 de outubro. Nas últimas cinco sessões o janeiro/25 acumula uma alta de 5,91% e o março/25 de 6,70%.
Os contratos futuros do óleo de soja fecharam em alta, após duas sessões consecutivas de baixa, com o março/25 registrando um ganho de 0,30%. Nas últimas cinco sessões o março/25 acumula uma queda de 1,04%.
Na Bolsa de Dalian, o vencimento maio/25 da soja fechou em alta pela sexta sessão consecutiva, registrando um ganho de 1,35%. Nas últimas cinco sessões acumula uma alta de 3,73%.
O vencimento maio/25 do farelo fechou em alta pela terceira sessão consecutiva, registrando um ganho de 1,13%. Nas últimas cinco sessões acumula uma alta de 3,04%.
A soja fechou em baixa devido a um movimento de realização de lucros, após as altas das duas sessões anteriores.
Segundo informações do site Barchart, são as condições climáticas na América do Sul que também contribuíram para a queda da soja em Chicago neste último dia da semana.
O movimento se deve às perspectivas que seguem positivas para uma grande safra na América do Sul, embora o mercado continue atento as condições climáticas na Argentina, diante da possibilidade de que o fenômeno La Niña comece a ocorrer nas próximas semanas.

USDA – Relatório Semanal de Vendas

Soja – Exportadores dos Estados Unidos relataram vendas de 978.400 toneladas de soja do ano comercial 2024/25, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 19 de dezembro.
O volume, o menor do ano comercial 2024/25, representa uma queda de 31% em relação ao da semana anterior e de 47% em relação à média das quatro semanas anteriores.
Os principais compradores foram China (410.600 toneladas), Espanha (259.500 toneladas), Egito (102.600 toneladas), Taiwan (77.000 toneladas) e México (75.700 toneladas), que compensaram os cancelamentos feitos por Destinos desconhecidos (356.800 toneladas), Turquia (1.900 toneladas), Nigéria (100 toneladas) e Filipinas (100 toneladas).
Do ano comercial 2025/26 foram vendidas 125.000 toneladas para Destinos desconhecidos (75.000 toneladas) e Itália (50.000 toneladas).
O volume das vendas ficou dentro das estimativas de analistas, que variavam entre 1.070 milhões e 1.925 milhões de toneladas.
Os embarques semanais totalizaram 1.573.200 toneladas, uma queda de 7% em relação ao da semana anterior e de 22% em relação à média das quatro semanas prévias.
Os principais destinos foram China (682.000 toneladas), Taiwan (151.300 toneladas), Espanha (138.500 toneladas), México (137.000 toneladas) e Egito (102.600 toneladas).

Farelo – Exportadores dos Estados Unidos reportaram vendas de 389.600 toneladas de farelo de soja do ano comercial 2024/25 na semana encerrada em 19 de dezembro.
O volume representa um aumento de 49% em relação ao da semana anterior e de 30% em relação à média das 4 semanas anteriores.
Os principais compradores foram Colômbia (154.100 toneladas), México (67.400 toneladas) e Marrocos (18.000 toneladas).
Do ano comercial 2025/26 foram vendidas 96.000 toneladas para Destinos desconhecidos.
O volume das vendas ficou acima das estimativas de analistas, que variavam entre 200.000 e 450.000 toneladas.
Os embarques semanais totalizaram 292.100 toneladas, representando uma queda de 22% em relação aos da semana anterior e de 18% em relação à média das quatro semanas anteriores.
Os principais destinos foram Filipinas (50.700 toneladas), México (50.500 toneladas), Guatemala (45.700 toneladas), Equador (33.100 toneladas) e Colômbia (32.100 toneladas).

Óleo – Exportadores dos Estados Unidos reportaram a venda de 40.400 toneladas de óleo de soja do ano comercial 2024/25 na semana encerrada em 19 de dezembro.
O volume representou um aumento considerável em relação ao da semana anterior, mas uma queda de 25% em relação à média das 4 semanas anteriores.
Os compradores foram Marrocos (18.000 toneladas), Colômbia (5.600 toneladas), Canadá (4.900 toneladas), México (4.100 toneladas) e Republica Dominicana (3.700 toneladas).
Do ano comercial 2025/26 foi reportada uma venda de 300 toneladas para o México.
O volume das vendas ficou acima das estimativas de analistas, que variavam entre 5.000 e 15.000 toneladas.
Os embarques semanais totalizaram 29.200 toneladas, representando um considerável aumento em relação aos da semana anterior e de 64% em relação à média das quatro semanas anteriores.
Os principais destinos foram Argélia (12.000 toneladas), Egito (7.000 toneladas), Republica Dominicana (3.700 toneladas), México (3.100 toneladas) e Colômbia (3.000 toneladas).

Argentina

A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) reduziu a sua estimativa da área plantada de soja em 200.000 hectares, para 18.4 milhões de hectares. A nova área ainda é 6,40% maior do que a da safra 2023/24. O plantio havia atingido até a última semana 84,60% da área total estimada, um avanço de 8% na semana. Na comparação com o mesmo período do ano passado, os trabalhos estão 6,10% adiantados.
Segundo a BCB, 96% das lavouras de soja estão em condições entre normais e excelentes, contra 99% na semana anterior.

Milho fechou em leve alta com o suporte das exportações dos EUA

Os contratos futuros do milho na CBOT fecharam em alta pela sexta sessão consecutiva. Os principais vencimentos registraram ganhos de 0,25 a 1 centavo, com o março/25 cotado aos US$ 4,54 (+ 0,06%) e o maio/25 aos US$ 4,61½ (+ 0,22%) o bushel. O março/25 e o maio/25 nas máximas do dia (US$ 4,55 e US$ 4,62¼, respectivamente) registraram as maiores cotações desde 26 de junho. Nas últimas cinco sessões o março/25 acumula uma alta de 3,01% e o maio/25 de 3,42%.
Os contratos futuros do trigo na CBOT fecharam novamente em alta. Os principais vencimentos registraram ganhos de 4,75 a 5,50 centavos, com o março/25 cotado aos US$ 5,46½ (+ 1,02%) e o maio/25 aos US$ 5,56¾ (+ 0,86%) o bushel. Nas últimas cinco sessões o março/25 acumula uma alta de 2,53% e o maio/25 de 2,44%.
Na Bolsa de Dalian, o vencimento maio/25 do milho fechou em alta pela terceira sessão consecutiva, registrando um ganho de 104%. Nas últimas cinco sessões acumula uma alta de 2,30%.
O milho fechou em leve alta. As perspectivas continuam favoráveis para as safras na América do Sul. O mercado se mantém sustentado pela forte demanda dos importadores nos Estados Unidos e pela possibilidade de um aumento no consumo de milho pela indústria de etanol. Esses fatores alimentam especulações sobre uma possível revisão para baixo nas estimativas de estoques finais do milho para 2024/25, indica a Consultoria Granar.
O trigo fechou novamente em alta impulsionado pelas condições das lavouras de trigo de inverno na Rússia, onde o desempenho das safras tem sido negativo, e pela expectativa de que o país possa reduzir as suas exportações nos próximos meses, indicou a Consultoria Granar.

USDA – Relatório Semanal de Vendas

Milho – Exportadores dos Estados Unidos relataram vendas de cerca de 1.711.300 toneladas de milho do ano comercial 2024/25, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 19 de dezembro.
O volume representa um aumento de 46% em relação ao da semana anterior e de 39% em relação à média das quatro semanas anteriores.
Os principais compradores foram México (608.900 toneladas), Colômbia (363.900 toneladas), Japão (204.800 toneladas), Destinos desconhecidos (163.200 toneladas) e Coréia do Sul (124.400 toneladas) que compensaram cancelamentos feitos pela Costa Rica (7.500 toneladas) e Panamá (500 toneladas).
Do ano comercial 2025/26 foram reportadas vendas de 10.000 toneladas para o Japão.
O volume das vendas ficou acima das estimativas dos analistas, que variavam entre 1 milhão e 1.650 milhões de toneladas.
Os embarques semanais totalizaram 1.123.900 toneladas, um aumento de 7% em relação aos da semana anterior e de 5% em relação à média das quatro semanas anteriores.
Os principais destinos foram Japão (319.300 toneladas), México (291.400 toneladas), Colômbia (160.300 toneladas), Coréia do Sul (132.400 toneladas) e Guatemala (87.800 toneladas).

Trigo – Exportadores dos Estados Unidos relataram vendas de 612.400 toneladas de trigo da safra 2024/25, na semana encerrada em 19 de dezembro, já descontados os cancelamentos.
O volume representa um aumento de 34% em relação ao da semana anterior e de 64% em relação à média das quatro semanas anteriores.
Os principais compradores foram México (132.400 toneladas), Tailândia (126.100 toneladas), Japão (120.500 toneladas), Coréia do Sul (84.200 toneladas) e Filipinas (52.100 toneladas), que compensaram o cancelamento feito por Trinidad e Tobago (8.200 toneladas), Honduras (6.900 toneladas) e Vietnã (900 toneladas).
Do ano comercial 2025/26 foram vendidas 12.600 toneladas para o México.
O volume das vendas ficou acima das estimativas dos analistas, que variavam entre 250.000 e 600.000 toneladas.
Os embarques semanais totalizaram 376.200 toneladas, representando uma queda de 7% em relação aos da semana anterior, mas um aumento de 11% em relação à média das quatro semanas anteriores.
Os principais destinos foram Filipinas (107.100 toneladas), Tailândia (83.500 toneladas), Indonésia (74.100 toneladas), Japão (30.500 toneladas) e México (29.700 toneladas).

Argentina

A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) aumentou em 300.000 hectares a sua estimativa da área plantada com milho na Argentina em 2024/25, para 6.6 milhões de hectares. O plantio atingiu 80,90% da nova estimativa de área, um avanço de 13,30% na semana. Apesar do aumento, a área ainda é 16,50% menor do que a da safra anterior.
O percentual de lavouras em condições normais e excelentes era de 97% na última semana, em comparação com 98% na semana anterior.
A colheita do trigo avançou 12,40% na semana, atingindo 88,50% da área plantada. A produtividade média é de 2.990 quilos por hectare, e a estimativa de produção foi mantida em 18.60 milhões de toneladas.

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