A representação do USDA em Pequim manteve em 104 milhões de toneladas a sua estimativa para as importações chinesa de soja no ano comercial 2024/25.
A estimativa de esmagamento foi mantida em 99 milhões de toneladas em 2024/25. A estimativa de produção também ficou inalterada, em 19.9 milhões de toneladas. Quanto aos estoques ao fim de 2024/25, a estimativa foi elevada de 38.186 milhões para 46.12 milhões de toneladas. Já a do consumo doméstico foi reduzida de 126.9 milhões para 122 milhões de toneladas.
Em suas primeiras projeções para 2025/26, o USDA em Pequim estimou as importações de soja em 106 milhões de toneladas. O esmagamento foi estimado em 101 milhões de toneladas, enquanto a produção foi estimada em 19.8 milhões de toneladas. O USDA estimou o consumo doméstico em 124.4 milhões de toneladas em 2025/26, e os estoques finais em 47.37 milhões de toneladas.
Apesar do aumento esperado para 2025/26 em relação ao ciclo anterior, a demanda na China dá sinais de desaceleração.
“Dois importantes obstáculos para a demanda por soja na China são a desaceleração da economia em geral e os esforços do governo para reduzir a demanda por farelo de soja”, informou o USDA em relatório. Além disso, indicou que os chineses começaram a reduzir o consumo de carne suína e substituí-la por produtos como carne de frango. Isso afeta diretamente a demanda por farelo de soja, uma vez que a suinocultura tradicionalmente consome grandes volumes desse insumo para ração.
Em suas estimativas, o USDA em Pequim considera que a tarifa chinesa de 10% sobre a soja dos EUA implementada em 10 de março continuará em vigor ao longo do ano comercial 2025/26.