(INVESTING) – O dólar à vista fechou em alta ante o real pela segunda sessão consecutiva nesta segunda-feira, sob influência do exterior, onde as divisas de países exportadores de commodities perderam força com a divulgação de dados econômicos fracos da China, um dos maiores importadores de matérias-primas do mundo.
O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8074 reais na venda, com alta de 0,25%.
Na B3 (BVMF:B3SA3), às 17:05 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,33%, a 4,8210 reais.
A moeda norte-americana se manteve no território positivo durante todo o dia. Logo cedo, o mercado de câmbio foi influenciado pela divulgação dos dados mais recentes da economia chinesa.
O Departamento Nacional de Estatísticas informou que o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu apenas 0,8% entre abril e junho em relação ao trimestre anterior, em uma base com ajuste sazonal. A expectativa dos analistas ouvidos pela Reuters era de expansão de 0,5%, depois de um crescimento de 2,2% no primeiro trimestre. Na comparação anual, o PIB cresceu 6,3% no segundo trimestre, ante 4,5% nos três primeiros meses do ano, mas bem abaixo da previsão de 7,3%.
Esta bateria de números voltou a colocar em dúvida a recuperação do gigante asiático — um importante importador de commodities — após a crise causada pela pandemia de Covid-19. Em reação, ativos de países exportadores de commodities, como o real brasileiro e o peso chileno, foram penalizados.