A demanda de exportação de milho no Brasil está em alta, o que tem dado liquidez ao mercado. A situação do dólar em alta, rondando novamente os cinco reais, ajuda nesse cenário. Além disso, o apoio que vem de Chicago, com o petróleo em alta, também ajuda o milho por causa do etanol. O petróleo em alta ajuda o etanol e, consequentemente, a exportação de milho no mercado brasileiro.
No mercado interno, a situação também começou a melhorar. No mercado gaúcho, por exemplo, a indústria na serra tem girado em torno de sessenta e cinco reais na semana passada e já está em sessenta e sete reais nesta semana. O milho gaúcho está sendo vendido a sessenta e dois reais. Isso dá sinais de habilidade do produtor do Paraná, que está recebendo na faixa de quarenta e dois a quarenta e quatro reais no balcão.
O produtor gosta de girar milho paranaense para atender o mercado gaúcho porque a safra gaúcha não atende a demanda. Os gaúchos precisam provavelmente de umas três milhões de toneladas para atender a demanda do ano. Isso dá fôlego também ao mercado gaúcho com o milho do Paraguai, que está colhendo safrinha e vendendo milho no Rio Grande do Sul. Há uma alternativa para abastecer o mercado gaúcho que segue com o setor de ração a todo vapor.
Veja o comentário completo de Vlamir Brandalizze no Minuto do Milho: