Exportações totais
As exportações de carne bovina cresceram 50% em receita em novembro de 2025, somando US$ 1,874 bilhão, com 361,9 mil toneladas (+30%). O desempenho sinaliza recorde histórico em 2025, com receitas acima de US$ 18 bilhões e quase 4 milhões de toneladas embarcadas. No acumulado até novembro, a receita alcança US$ 16,53 bilhões (+37,5%).
China
Principal destino, a China registrou alta de 48% em receita até novembro, totalizando US$ 8,03 bilhões e 1,499 milhão de toneladas (+23,6%). A participação subiu para 54% do total exportado. O preço médio avançou 19,5%, refletindo a valorização do boi gordo e expectativa de oferta mais restrita. Há atenção ao processo de salvaguardas chinesas, com conclusão prevista para janeiro de 2026.
Estados Unidos
Segundo maior mercado, ainda sente os efeitos das tarifas adicionais entre agosto e novembro. Em novembro, houve queda acentuada nas vendas de carne in natura, industrializada e sebo. Apesar disso, no acumulado do ano, as exportações aos EUA crescem 26,7%, com expectativa de recuperação após a retirada total das tarifas em dezembro.
União Europeia
Terceiro maior destino como bloco, a UE teve crescimento de 70,9% em receita e 52% em volume em 2025, com US$ 946,9 milhões. O preço médio é elevado (US$ 8.380/t). Há otimismo com o acordo Mercosul–UE, mas persistem restrições regulatórias e salvaguardas, além de exigências como a EUDR.
Outros mercados
Chile, México e Rússia ampliaram fortemente as compras, com destaque para o México (+207% em receita) e Indonésia (+214%). No total, 179 países importaram carne bovina brasileira em 2025, sendo 137 com aumento nas aquisições.
Perspectivas
O setor mantém ritmo forte, apoiado pela demanda externa e preços firmes, mas enfrenta desafios regulatórios e comerciais que podem influenciar o desempenho em 2026.
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