T&D – Tempo e Dinheiro

publididade

Agronegócio deve puxar a economia e fazer PIB crescer 2,30%

Compartilhe:

A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda (SPE) apresentou, nesta quinta-feira (13), a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruno (PIB) do País em 2025.
A atividade econômica deverá ter alta de 2,30%. A estimativa anterior, em novembro, era de um crescimento de 2,50% do PIB. A queda poderia ser maior se não fosse a projeção de crescimento para as atividades agropecuárias, de 6%, levando em consideração os prognósticos da safra, dados preliminares de abate de bovinos para o 4º trimestre de 2024 e uma melhora da situação climática.
Segundo o Ministério, a redução da estimativa de 2,50% para 2,30% para o ano está baseada, principalmente, na elevação dos juros, na desaceleração da atividade econômica no 4º trimestre de 2024 e no cenário conjuntural externo.
“A gente reduziu essa projeção, em parte, pesando o que estamos vendo na política monetária. E, em parte, porque estamos vendo uma desaceleração mais acentuada da atividade agora no 4º trimestre de 2024. Então, no cenário de 2,30% estão incorporados esses dois elementos”, destacou a subsecretária de Política Macroeconômica, Raquel Nadal.
No entanto, ela ressalvou que o Ministério incluiu nessa projeção do PIB a melhora nos resultados do setor agropecuário em razão das boas perspectivas para a safra de 2025.

Desaceleração da indústria

Por setor produtivo, a SPE espera uma desaceleração da indústria e dos serviços, parcialmente compensada pela aceleração da produção agropecuária.
Para a indústria, a previsão de crescimento em 2025 foi revisada de 2,50% para 2,20% em razão da desaceleração projetada para a indústria de transformação e para a construção, apesar da recuperação da indústria extrativa, sobretudo, em função da entrada em operação de novas plataformas de petróleo.
Para serviços, o ritmo de expansão projetado para 2025 pela secretaria caiu de 2,10% para 1,90%, principalmente como reflexo da desaceleração na criação de novos postos de trabalho e da redução no ritmo de concessões de crédito em função do patamar elevado dos juros.

Efeito Trump

Para o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, ainda é cedo para projetar os impactos da política comercial implementada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no crescimento brasileiro de 2025.
“É muito cedo para incorporar esse tema em qualquer cenário. Claro que você pode construir cenários alternativos e possíveis, mas nós temos ainda que entender melhor como isso vai ocorrer, em que prazo, quem vai ser mais afetado, quem não vai ser, isso ainda leva tempo para ter mais clareza sobre esse cenário. Então, hoje é muito difícil apontar possíveis impactos”, disse.
Segundo Guilherme Mello, até o momento é possível apontar apenas impactos setoriais, mas não macroeconômicos.
“Caso necessário, caso a gente enxergue que existe a necessidade de incorporação de algo no cenário macro, nós vamos incorporar no momento que nós tivermos essa convicção”, finalizou.

Agência Brasil

Compartilhe:

publididade

Deixe um comentário

publididade

Site protegido contra cópia de conteúdo

AO VIVO: Acompanhe as principais notícias do dia na Record News

PRÓS E CONTRAS - 03/05/2023

JORNAL DA MANHÃ - 18/05/2023

VTV SBT - Ao vivo 24h