Assisti no final do ano ao filme Reagan.
Recomendo fortemente o filme, especialmente para pessoas que não tiveram a sorte de estarem vivas na presidência de Reagan.
Se você tem menos de 40 anos, vá vê-lo e aprenda algo além do que historiadores tendenciosos e a mídia disseram sobre ele.
Se você tem mais de 40 anos e viveu a presidência dele, ou teve a oportunidade de vê-lo falar, como eu tive, vá assistir e se lembre de como é a verdadeira liderança e de como um homem, em colaboração com um primeiro-ministro britânico e um papa, ajudou a trazer liberdade a milhões de pessoas na Europa Oriental.
Como um defensor da Liberdade Econômica, estou muito tentado em dizer que a maior conquista de Ronald Reagan foi o rejuvenescimento econômico dos Estados Unidos.
Ele teve uma lista impressionante de realizações, incluindo taxas de impostos mais baixas, contenção de gastos e controle da inflação.
Mas de uma perspectiva global, a vitória de Reagan sobre o comunismo deve estar em primeiro lugar.
E essa vitória foi a principal lição do filme.
Não quero revelar nenhum dos destaques, mas direi que o discurso de Reagan no qual ele diz: “derrubem este muro” em Berlim é retratado como o último prego no caixão.
Ronald Reagan foi visto e ouvido por tantos por tanto tempo no rádio e na TV que é difícil aceitar substitutos fictícios.
Infelizmente há uma carência de novos líderes a altura desse político.
Cristão, tomou posse na Bíblia da sua mãe Nelle, aberta em uma “bela linguagem de Deus para uma nação”:
“se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.”
II Cr 7:14
Não me esqueço da visita que fiz ao Rancho Reagan, onde na seção de mensagens pela sua morte, há uma muito especial.
Thatcher escreveu no livro de condolências:
“Ronnie, Well done, thou good and faithful servant…”
ou, como ensina Mateus 25:21:
“…Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor.”
Tenho, com muito carinho, uma foto autografada por Reagan destinada ao Nobel de Economia, Hayek.
É uma poderosa imagem da luta pela Liberdade Econômica.
O público mais jovem não está ciente dos conflitos da década de 1980, muito menos da carreira de Reagan antes da presidência.
Por isso, o filme transmite essa convicção vitalícia e o lugar de Reagan na política mundial.
Apenas um reparo: o filme falha em transmitir o perigo do comunismo, seja estrangeiro ou doméstico.
Mas vale a pena!
PS: O filme não concorre ao Oscar por não atender aos requisitos de diversidade de Hollywood.
Por Antônio Cabrera