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ARTIGO – As teorias do quase…

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O Brasil realmente não é para amadores e nem para profissionais, pois se assim o fosse, veríamos um pouquinho de lógica no dia a dia da nação.
Mas lógica é algo que também não é conhecido no Brasil das veredas grandes.
Neste momento estamos às voltas com a teoria do quase, do talvez, e o “poderia ter sido” do futuro do pretérito.
Quase deram um golpe de estado, quase!
Quase tentaram assassinar Presidente, o Vice, quase!
Quase…, é quase tentaram enforcar uma de Suas Excelências, que curiosamente tem posado de vítima de tudo e de todos, inclusive vítima de suas próprias vítimas.
Quase.
Agora, só para tornar tudo ainda mais pitoresco, estão prendendo cidadãos pelo motivo de “quase” ter acontecido algo que poderia ter sido crime.
Fica até meio esquisito o jogo de palavras, mas é exatamente o que está acontecendo no Brasil das veredas grandes, da jabuticaba e do flagrante perpétuo.
E as teorias do quase, do talvez e do futuro do pretérito, pelo andar da carruagem, vão condenar e proferir sentenças de condenação no atacado, justificadas com citações incriminadoras nas trocas de mensagens de WhatsApp, e fora de contextos.
Nas sociedades civilizadas, todos são inocentes até que se prove o contrário, mas aqui no Brasil do saci pererê e da mula sem cabeça, suposições, suspeições e o talvez poderia ter sido, são sufientes para mandar qualquer um para as masmorras da “república democrática”.
No folclore brasileiro, além da mula sem cabeça, temos inquéritos sem pés e nem cabeças, que se arrastam anos a fio sem conclusão por falta de provas contundentes, e agora teremos, “doravantemente e prafrentemente”, como dizia Odorico Paraguaçu, os inquéritos do quase, do talvez e do poderia ter sido.
Mas não podemos esquecer do inquérito das carteirinhas de vacinação e o das rinhas de galo, todos conduzidos por aquela S. Exa famosa na Roma, não na antiga, na atual.
A teoria do talvez, o flagrante perpétuo e outras novidades jurídicas nunca foram observadas nas nações democráticas.
Mas no Brasil, o burlesco não é uma representação de palco, é a realidade presente no dia a dia, mostrada pelas decisões pitorescas e exploradas pela imprensa, muito bem paga, mas também burlesca.
Diríamos, quase uma imprensa de verdade.

João Batista Olivi

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