Em 1994, Ximbica abriu uma lanchonete ao lado de uma lotérica, e de lá, conseguiu dar estabilidade à família.
Comprou a casa que morava, depois mais outra que alugou, ajudou a filha a comprar a dela, depois fez o mesmo pra outra filha, e assim, foram anos de muito trabalho, suor, mas também de vitórias, conquistadas aos poucos, poupando moedas, como ele dizia.
Mas aí veio a pandemia, uma tragédia!
Ximbica, do dia para a noite, se viu sem trabalho, sem renda e devendo a fornecedores e aluguéis, por causa do “fecha tudo e fica em casa”, que “a economia a gente vê depois”.
Ximbica tentou a todo custo se adaptar a um tal de delivery pela internet, mas fazendo tudo na correria, não foi feliz, e os resultados eram cada dia mais negativos.
Enquanto isso, o “fecha tudo e fica em casa” foi ficando mais duro, com ameaças de todo tipo, multas pra lá e pra cá, gente sendo arrastada de praças públicas, nas praias e encarceradas sem terem cometidos crimes. Uma loucura ainda mais perigosa que o vírus tomou conta dos políticos e dos meios de comunicação, que a todo instante veiculavam entrevistas de pessoas que simplesmente aterrorizavam país, mas juravam defender e salvar vidas.
Era o dia inteiro, 24 x 7, gente famosa, artistas, jornalistas, políticos oportunistas davam entrevistas falando em salvar vidas , e que “a economia a gente vê depois”.
Mas o Ximbica não suportou, e, no fim, foi despejado do local que ocupou durante 27 anos. Ficou devendo a fornecedores, energia, mas, num último esforço, consegui pagar os 4 funcionários, que sofreram junto com ele a imposição absurda do “fecha tudo, fica em casa”, sem aglomerações, se não seriam punidos, e quanto à economia, bem… “a gente vê depois”.
Ximbica vendeu o carro para pagar os empregados (amigos), comprou uma moto, entrou em um estado depressivo, começou a andar pra lá e pra cá, e a beber de tristeza, até que um dia, anoitecendo, foi atropelado e as pernas, do joelho para baixo comprometidas, foram amputadas, até que o velho Ximbica, há quase exatamente 1 ano, sucumbiu, e partiu “para fora do combinado”, como dizia Rolando Boldrin.
E assim, o “fecha tudo e fica casa” não salvou a vida do Ximbica, que gerava 6 empregos diretos, e até hoje, ninguém viu a economia que foi deixada para depois.
Fecha tudo e fica em casa, e economia a gente vê depois.
A gente quem?
Ximbica é apelido de fato, e a história é real.
Obs:
O irmão mais velho do Ximbica, foi salvo da Covid com cloroquina, azitromicina e ivernectina, em outubro de 2021, bem antes das vacinas.
T&D
Uma resposta
Mandei todos estes nerdes para o espaço e minha empresa manteve o trabalho e continuei viajando sem convide e ninguém, muitos adoeceram por indicação e medo, provocado pela mídia irresponsável.