A Frente Parlamentar Evangélica (FPE), mais conhecida como Bancada Evangélica, trabalha nos bastidores para virar os votos dos deputados contra o Projeto de Lei (PL) da Censura.
Conforme apurou Oeste, os integrantes do colegiado articularam-se no fim de semana e nesta segunda-feira, 1°, para montar uma base forte e reverter o placar contra o governo.
Segundo interlocutores, a bancada já conseguiu o apoio de 257 deputados. Caso esse número seja confirmado, o PL da Censura não será aprovado na terça-feira 2. O governo precisa de maioria simples na Câmara — 257 votos de 513 deputados.
Contudo, com os números angariados pela FPE, restariam apenas 256 votos para o governo petista — um a menos do que o necessário para a aprovação. A bancada continua articulando com os deputados.
Bancada Evangélica contra PL da Censura
No domingo 30, o colegiado orientou seus membros a votarem contra o PL da Censura. “O texto mantém em suas regras diversos dispositivos que penalizam a pluralidade de ideias e sobretudo os valores cristãos”, argumentou o presidente da FPE, o deputado federal Eli Borges (PL-TO). “Vimos, com muito receio, a permanência das obrigações de dever de cuidado que incluem ações preventivas das plataformas digitais e outros veículos de comunicação em massa do país.”
Lula pede a apoiadores que virem “soldados” contra as fake news
(Reuters) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou evento com centrais sindicais para pedir a apoiadores que se tornem “soldados” na luta contra notícias enganosas, as chamadas fake news.
“Eu queria convidar vocês a todo mundo virar soldado contra a fake news. A gente não pode permitir que a mentira continue prevalecendo nesse país”, disse Lula no Ato de 1º de Maio das Centrais Sindicais em São Paulo.
As fake news desempenharam papel de peso nas eleições de 2022. Mas agora, diante de uma série de ataques a escolas inspirados por publicações na internet de promoção de ódio, o governo intensificou a frente de batalha contra as fake news e a responsabilização de plataformas e redes sociais.
A Câmara tem na pauta da próxima semana um projeto de lei sobre o tema, mas ele ainda é cercado de polêmica.