O mercado segue pressionado e andando de lado, com preços menores, mas sem conseguir derrubar muitas cotações. A segunda-feira foi de mercado parado e a terça-feira também não está sendo de grande movimentação. O mercado está patinando em termos de preço, mas com continuidade na pressão de baixa.
As escalas das indústrias não estão curtas, o que permite que elas testem o mercado e mantenham esses testes. Como ponto positivo, pode-se mencionar o aumento do índice de confiança e expectativas um pouco melhores nos próximos dias. Em agosto, temos a data comemorativa do Dia dos Pais, que não é uma data de escoamento forte como o Dia das Mães, mas ajuda um pouco e pode beneficiar o escoamento nas próximas semanas.
Hoje foram liberados os dados de julho das exportações, que foram de 160,8 mil toneladas no último mês, em comparação com 167 mil toneladas no ano passado. Isso representa uma queda de 3,8% na comparação, mas não é um volume historicamente ruim. O problema é a queda de 27,6% no preço médio em dólares desse volume um pouco menor, gerando um recuo de 30% no faturamento na comparação entre julho de 2023 e julho de 2022.
O acumulado de exportações de janeiro a julho apresenta uma queda próxima de 5% em volume, mas é importante lembrar que essa queda é em relação ao melhor ano já registrado, que foi 2022. Portanto, as exportações deste ano não estão ruins, apenas abaixo do recorde do ano passado. Vamos acompanhar como será a reta final do ano e como serão os embarques. Normalmente há uma aceleração das vendas e as expectativas são até de aumento na casa dos 100% para vendas fechadas de carne bovina em 2023 em relação ao ano passado.
Veja o comentário completo de Sérgio Braga e Hyberville Neto no Notícias da Pecuária:
