Paulo Moura comenta sobre a política econômica do PT e seus impactos no Brasil. Segundo ele, o PT pegou a casa em ordem em 2003, mas conseguiu quebrar o Brasil no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Os indicadores mostram aumento do déficit público e do gasto público, o que significa que o governo está gastando mais do que arrecada e produzindo dívida.
Moura questiona o futuro do país com a possível eleição de Lula em 2025. Ele afirma que a proteção atual contra a inflação, representada pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pode ser substituída por um petista com visão diferente sobre o controle das contas públicas.
Moura também menciona a possibilidade de Márcio Pochmann, economista da UNICAMP e ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), assumir a presidência do IBGE a mando de Lula. Além disso, ele afirma que Lula quer colocar Guido Mantega na presidência da Vale do Rio Doce e interferir na diretoria da Petrobras para colocar pessoas mais alinhadas com o PT.
Moura questiona a nomeação de Pochmann para o IBGE, afirmando que ele é conhecido por “fazer mágica com os números”. Ele compara a situação com casos de manipulação de índices de inflação no final do regime militar brasileiro, na Argentina e na China. Moura afirma que a confiabilidade nos números da economia é fundamental para o planejamento dos empreendedores.
Ele reconhece que no Brasil há concorrência na produção de dados econômicos, com instituições como a Fundação Getúlio Vargas e a FIPE produzindo seus próprios cálculos e indicadores. No entanto, ele ressalta que o IBGE é responsável pelos dados oficiais e questiona a possibilidade de manipulação dos números da inflação e do emprego para maquiar a realidade.
Moura conclui afirmando que a combinação perigosa é ter Fernando Haddad como timoneiro e Márcio Pochmann no IBGE, comparando a situação a um navio sem radar.
Veja o comentário completo de Paulo Moura no vídeo abaixo: