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China registra um grande aumento de perdas econômicas com desastres naturais no 3º trimestre

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China registra um grande aumento de perdas econômicas com desastres naturais no 3º trimestre

As perdas econômicas da China no 3º trimestre com desastres naturais, incluindo tufões e inundações, mais do que dobraram em relação aos primeiros seis meses de 2024.
As perdas econômicas diretas de julho a setembro totalizaram 230 bilhões de yuans (US$ 32.3 bilhões), segundo cálculos da Reuters baseados em dados divulgados pelo Ministério de Gestão de Emergências nesta terça-feira.
Esse valor é mais de duas vezes superior aos 93.16 bilhões de yuans registrados em perdas no 1º semestre deste ano.
Os números destacam como a China está cada vez mais exposta a fenômenos climáticos extremos, que têm sido amplificados pelas mudanças climáticas.
Em setembro, o centro financeiro de Xangai foi paralisado pelo tufão Bebinca, o ciclone tropical mais poderoso a atingir diretamente a cidade em 70 anos. Neste mês, o supertufão Yagi, o mais forte já registrado, passou por Hainan, interrompendo o fornecimento de energia para quase 1 milhão de residências na província.
O recorde de chuvas e os fortes tufões durante o verão (no Hemisfério Norte) têm interrompido o fornecimento de alimentos, aumentando os preços ao consumidor e diminuindo a produção agrícola. As perdas econômicas diretas atingiram 323.2 bilhões de yuans nos três primeiros trimestres, acima dos 308.3 bilhões de yuans do ano anterior, segundo os dados divulgados pelo Ministério.
O clima cada vez mais extremo tem elevado o custo para a economia da China. O país lançou uma estratégia de adaptação em âmbito nacional há mais de dois anos, mas as perdas econômicas mostram que a China ainda não se tornou suficientemente resistente ao impacto crescente dos desastres naturais.
Nos primeiros nove meses, mais de 84 milhões de pessoas foram afetadas, com o número de pessoas mortas ou desaparecidas totalizando 836, enquanto quase 3.350 milhões precisaram de reassentamento urgente, informou o Ministério.
O Ministério ainda contabilizou 50.000 casas destruídas e 630.000 danificadas. Cerca de 9.050 milhões de hectares de lavouras foram afetados.

Reuters

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