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Com previsão de poucas chuvas nos próximos dias, soja e milho reagem forte em Chicago

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A atualização do Drought Monitor trouxe um novo aumento para as áreas de soja e milho dos Estados Unidos sob condições de seca e deixa a safra 2023/24 ainda mais fragilizada.

As imagens divulgadas nesta quinta-feira (15) indicaram que 51% das áreas cultivadas com a oleaginosa estão sob condições de seca, contra 34% da semana passada. No milho, o índice passou de 49% para 57%.

Os estados de Iowa e Illinois, os dois maiores produtores dos Estados Unidos, registraram um crescimento significativo das áreas sob severa ou moderada seca. E neste momento, todo o Meio-Oeste americano é a região do país que mostra mais problemas de seca agora.

Na Bolsa de Chicago, os mercados reagiram imediatamente às novas informações, uma vez que o clima nos Estados Unidos é o principal vetor de direção das cotações dos grãos.

— Hoje, a safra nova está subindo mais que a safra velha. Isso quer dizer risco de safra. Já desde início da semana, os modelos mostravam o retorno do calor para a próxima semana e poucas chuvas para o centro do Meio-Oeste”, explica o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest Commodities. (abaixo a entrevista com Ginaldo de Souza, da Labhoro

Corn bealt (USA) está sem reserva hídrica no solo

Entrevista com Ginaldo de Sousa – Diretor Geral do Grupo Labhoro

Recorde de milho do Brasil ajuda a suprir a quantidade perdida com a guerra na Ucrânia, diz Cargill

Em 2023, a safra de milho do Brasil vai bater recorde, preveem as estimativas oficiais. A Cargill conta com a colheita extra do agronegócio nacional para suprir parte da produção perdida com a invasão russa à Ucrânia. Com origem nos Estados Unidos, a companhia é uma das mais tradicionais no mercado global de grãos.

Um acordo entre os países em conflito permite o escoamento da safra de milho ucraniano por três portos no Mar Negro. O pacto, porém, não funciona mais como no início, afirmou Jan Dieleman, presidente do negócio de transporte marítimo da Cargill. O executivo disse que os agricultores brasileiros podem assumir o suprimento de parte da demanda do Mar Negro, “em algum momento”.

Ele ainda comentou que a área do Mar Negro continua uma zona. “Os navios estão sendo atacados e não é um negócio normal”, comentou o ele em entrevista à Reuters.

Safra de milho do Brasil

Pelas estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, as lavouras brasileiras vão produzir 132 milhões de toneladas neste ano. O plantio desse grão é alternado com a soja, carro-chefe do agronegócio nacional.

Assim, essa técnica otimiza o uso do solo, gera mais receitas para os agricultores e impulsiona a expansão dos milharais brasileiros. Além disso, esse crescimento beneficia outros segmentos do setor.

A indústria de alimentos para humanos usa amplamente esse cereal. Nesse segmento, a aplicação começa com as matérias-primas para produzir farinhas e óleos, e ela se estende aos insumos para a fabricação de cerveja, refrigerantes e outras bebidas. Esse grão ainda serve para a geração de etanol.

Além disso, a safra de milho também abastece a criação de animais, uma vez que esse cereal também é usado na nutrição de aves e suínos no Brasil. E o país está entre os grandes produtores de carne de porco e de frango.

Agricultura do Brasil vai ter 4 safras recordes em 2023, diz IBGE (REVISTA OESTE)

Em 2023, ao menos quatro safras recordes devem marcar os resultados da agricultura do Brasil: soja, milho, trigo e sorgo. Os dados são do mais recente levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o desempenho do agronegócio brasileiro.

A elevação dos preços dos produtos agrícolas impulsionou o plantio para as safras recordes na agricultura do Brasil. “Além disso, houve aumento dos investimentos nas lavouras”, comentou Carlos Barradas, gerente da pesquisa do IBGE.

Em conjunto, as colheitas de soja, trigo, milho e sorgo de 2023 devem resultar em 285 milhões de toneladas. Desse modo, o número corresponde a quase 95% de toda produção local de cereais, leguminosas e oleaginosas.

Soja

Entre as colheitas com resultados históricos, a soja se destaca. Pela estimativa do IBGE, a produção de 2023 fechará em quase 150 milhões de toneladas. É o maior volume gerado nas lavouras nacionais. Até mesmo o arroz, um dos carros-chefes na mesa das famílias do país, está perdendo espaço para essa cultura.

“Os produtores estão reduzindo a área de outros cereais, como do arroz, para plantar soja”, explicou Barradas.

Milho

Na sequência, aparece o milho, por volta de 125 milhões de toneladas. O plantio dessa cultura no país tende a ser alternado com o de soja dentro no mesmo ano, otimizando o uso da terra. Além disso, esses dois grãos são os principais para a nutrição de aves e suínos. E o país é o maior exportador mundial de carne de frango, por exemplo.

Trigo

No caso do trigo, o impulso para o plantio veio com a invasão russa do território ucraniano. Para ter noção, em 2021, ano que antecedeu o conflito, a colheita nacional desse grão fechou em 8 milhões de toneladas. Para 2023, a projeção é de 10,5 milhões de toneladas. Ou seja: um incremento de 30%.

Sorgo

Por fim, as projeções mostram que a atual colheita de sorgo — outra fonte usada para a nutrição animal — será de quase 4 milhões de toneladas. Assim, o número é o mais expressivo para essa cultura, dentro dos registros do IBGE sobre as safras da agricultura brasileira.

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