(Reuters)Desde a virada de setembro, o acumula alta de 4% ante o real e, na visão de participantes do mercado ouvidos pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a pressão tende a elevar as projeções de câmbio para o fim de 2024, ainda que possa haver um alívio em relação ao nível de R$ 5,65 alcançado recentemente. Na ponta do lápis, entram três fatores: o fato de que dirigentes do descartaram novo corte de 0,50 ponto porcentual na próxima reunião de política monetária, a deterioração adicional no sentimento com a política fiscal brasileira e a maior probabilidade de que o republicano Donald Trump, se eleito presidente dos Estados Unidos, adote uma política econômica mais protecionista.
O contraponto seria a possibilidade de preços mais elevados das commodities, mas este também é permeado por incertezas envolvendo a China e o conflito no Oriente Médio. Apesar de a China ter anunciado um novo pacote de estímulos, o governo segue sem dar grandes detalhes, o que vem frustrando investidores